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Mostrando postagens de dezembro, 2020

Albúm de fotografias

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Nos dias de Natal, quando a família se reunia, depois do almoço ou da ceia, os mais velhos traziam seus álbuns para relembrar a história. Eram grandes e imponentes. Cada foto era um tanto da vida sendo visitada. Como era bom! Interessante, os álbuns só tinhas fotos felizes, registros de momentos alegres. As pessoas estavam bem vestidas, a mesa estava farta, o momento era alegre e importante. Cada um estava do seu jeito, cada pose uma personalidade. Eram várias as histórias que surgiam à medida que cada fotografia ia sendo vista, contando sempre com a curiosidade dos mais novos. Quando vamos visitar nossa história, rever nossa vida, avaliar nossos passos ou quando estamos tristes, decepcionados, com medo e desanimados, devemos olhar nossa história como se olhássemos esses velhos álbuns de fotografias. Há os momentos tristes e todos sabemos, mas os momentos felizes é que devem ser contados e recontados, vistos e revistos. Por que? Porque a luz que eles têm é muito melhor que qualquer

A saudade como motor, não como fardo

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A saudade é o sentimento de quem ama. Não estando próximo o amado, saudade se tem. É um sentimento bom, mas precisa ser bem entendido. Há quem tenha a saudade como um fardo. Pesa, atrapalha e cansa. Esse tipo de sentir a saudade paralisa, desmotiva e adoece. Não faz bem. É insuportável. Há quem tenha a saudade como um motor. Em vez de paralisar no tempo, leva adiante. Saudade como motor move o nosso interior ao encontro do outro. Se é possível que ele volte, nos faz preparar-se para acolhê-lo. Se não pode voltar, então nos prepara para encontra-lo onde ele está, quando for a nossa hora. Sabemos que outro nos espera, e a saudade foi sua forma de ficar em nós. Saudade como motor torna-se esperança. E a esperança mantém de pé, nutre a fé e nos faz enxergar a vida como é: bela e cheia de sentido, principalmente quando se espera alguém ou quando existe um lugar para chegar, alguém para reencontrar. Pe. Nildo Moura de Melo, OSFS

O fio invisível do ressentimento

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Toda raiva, rancor e ressentimento é um fio longo e invisível que se amarra em nós. Como é longo, nos leva a crer que estamos livres. Não nos derruba logo, não nos prejudica de imediato. Nos dá corda para irmos longe, fazendo-nos crer que estamos certos em ressentir, que estamos poderosos em odiar, que tudo isso é um direito nosso. Mas, justamente naquela hora em que mais precisarmos, bem naquele momento em que mais necessitarmos de liberdade, de força e de paz, ele nos golpeia e derruba. Toda pessoa que se enveredou pelo caminho do ódio, na hora que mais precisou, teve a traição desse fio longo e invisível, que o derrubou e o feriu ainda mais. Por favor, não guarde ressentimento, não nutra rancor, não cultive. Porque estes sentimentos são traiçoeiros. Aprenda a se defender, termine com as situações de humilhação e siga livre na rota do amor. Não leve coisas estragadas contigo, seu coração não é lixo. Desvencilhe-se desse fio, amarre-se em Cristo e viva todos os dias na liberdade d

Ouvir Conselhos

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A nossa vida pode ser comparada ao escalar de uma montanha. A cada tempo e a cada experiência, subimos um pouco mais. Na montanha, a altura em que estamos condiciona o alcance da visão. Quem está na base, vê o que está próximo; quem está no meio, vê um tanto mais longe; mas quem está no topo, contempla quase tudo. Quando formos ouvir um conselho sobre a vida, pensemos em que lugar da montanha se encontra a pessoa que me vai concedê-lo?   Ouça quem trilhou mais o caminho da montanha, porque enxerga mais longe que você. Não porque tenha melhor visão ou seja privilegiado, mas pelo simples fato de ter subido mais. Quem está na mesma altura da montanha vê quase sempre como nós. Quem ficou dando voltas na montanha, também não alcançou visão mais plena. Só quem subiu, só quem avançou terá autoridade para falar da vida e da montanha e dos arredores.   Pe. Nildo Moura de Melo, OSFS