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Mostrando postagens de março, 2018

O que posso dizer olhando a cruz?

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O que posso dizer  olhando a cruz onde morreu Jesus? Não há nada maior  que o mistério de amor de nosso Salvador! Ele ali se entregou,  o sangue derramou, sem nada exigir. Cumpriu a vontade do Pai,  qual cordeiro que vai ao altar da imolação. Sentiu a dor do abandono,  a luz que aos poucos se ia, tão triste agonia! Lembrou de sua Mãe, e da Igreja que nascia, cuidou até onde conseguia. A Ele, que só pregou o amor, condenaram como pecador levando-O à crucificação. Morreu oferecendo o perdão, considerando todos seus irmãos, sem dirigir qualquer humilhação. No alto da cruz estava Jesus, tão humano quanto em Belém. Ele era apenas alguém sendo apagado como pequena luz - no dia em que o céu chorou também! O coração sangrando aberto tornou-se o caminho certo de todo sofredor. Oh, amor sem limites, que fez, do madeiro, altar para, com poder, ressuscitar!

A história da Páscoa

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A palavra Páscoa vem do hebraico  Pessach , e significa “passagem”. Ela teve várias formas e significados.  Houveram, pelo menos, três etapas antes de se tornar a Páscoa de Jesus, como a celebramos atualmente no contexto cristão.  Pelo pouco que se sabe, começou a ser celebrada há aproximadamente quatro mil anos a.C., por grupos de pastores. Na Palestina e arredores, cada pastor tinha mais ou menos vinte ovelhas. Eles eram nômades e vagavam procurando boa pastagem para o seu rebanho.  Quando o inverno se instaurava, tudo então ficava muito difícil. A pastagem morria e a fome os ameaçava. Eles acreditavam que isso era causado por maus espíritos que precisavam ser expulsos. Quando chegava a primavera, retornava a alegria. Os campos reverdejavam e surgia o pasto para os animais. Então, na primeira lua cheia da primavera, os pastores se encontravam em grupos e faziam um ritual para espantar o espírito mal. Pegavam um carneiro macho, de um ano, sem defeito, cortavam-lhe o pescoço, tirav

Ela derramou o perfume em Seus pés

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O amor antecipou a triste notícia. À bela jovem, o amor antecipou. Seu amado iria morrer. Como podia isso? Que mal ele fez? Não era justo. Ela, então, decidiu imediatamente: “eu vou com ele”. Iria para a cruz, iria para a sepultura, iria para onde tivesse que ir. Sozinho não o deixaria. Mas não era possível. Então ela lembrou do vaso de alabastro, do perfume de nardo puro, da única coisa que possuía de valor. Ouviu a voz do amado na sala ao lado. No ímpeto do seu devoto amor, entrou jogando-se aos pés dele. Foi tomada pela emoção. Ali estava o seu amado, o seu mestre, o seu Deus (Jo 12, 1-11). Foi ele quem a perdoou do que ela tinha vergonha de lembrar, foi ele quem devolveu a ela o gosto de viver, a beleza da vida. Ela lembrava perfeitamente seu olhar carinhoso, sua melodiosa voz contando histórias nas montanhas e planícies da galileia e de Jerusalém, seu sorriso puro e inocente, cheio de uma beleza sem par. Ela lembrava a coragem veronil dos embates no Templo, da ousadia em

PAPA FRANCISCO, 5 ANOS DO PONTIFICADO (13 de março)

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Tu és Pedro, Nosso pai comum na fé. Deus te guardava em segredo Do fim do mundo levou-te a Santa Sé. Da Santa Sé tu foste às periferias, Fizeste da Igreja uma “Igreja em saída”, Chegaste onde nem sabias Trazendo misericórdia às nossas vidas. Tu és Francisco, O vigário de Cristo, O Papa da paz. Em ti temos visto, Querido Francisco, Como é que se faz.

A noite

A noite chegou de novo Cobrindo o dia com seu véu Que a alguns aquece e acaricia, Outros deixa assim ao léu. Eu desejo que o seu coração Esteja na ternura aconchegado Que sorria com os sonhos De um menino bem levado. Eu rogo que seja bela a noite E os sentimentos que te surgem. Que os sonhos mal se afastem E venham as respostas que urgem. Que a noite, ao recolher seu véu, Te beije com paixão de cândido amor E o perfume que te tocava Não se vá com a luz e o calor.