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Mostrando postagens de 2014

Oração de Consagração do Ano Novo

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Deus e Senhor nosso,  autor da vida, do tempo e de tudo o que há, no limiar deste Ano Novo viemos à Vossa casa, nossa igreja, para  nos consagrar  a Vós . E consagrar este ano novo para que o sol de vossa bondade o possa iluminar. Oferecemos-vos cada dia e cada noite, cada acontecimento, cada momento que virá; colocamos diante de Vós nossos sonhos e projetos, nossos medos e desafios; cada pessoa que amamos, que faz parte da nossa vida, fez ou fará . Eis-nos aqui, Senhor! Queremos viver bem este novo ano, amando-nos uns aos outros e construindo vosso reino. Concedei-nos saúde, alegria, paz e prosperidade. Dai-nos a vossa graça e livrai-nos de toda maldade. A exemplo de Vossa Mãe, Maria, a quem também nos consagramos, Vos oferecemos toda nossa vida. Obrigado pelo ano que termina  e por este novo ano que se inicia! Nós o viveremos em Vós. Sim, consagramos 2022 a Vós  que sois o Pai, o Filho + e o Espírito Santo.  Amém!

Nada é meu, tudo é de Deus

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O meu coração tantas vezes perde a paz Porque não tem o controle das coisas. Falta-lhe humildade e paciência. Não é dono do mundo, nem deve aspirar a isso. Talvez se ele tivesse a valentia de entregar tudo a Deus, De dizer corajosamente “nada é meu, tudo é de Deus”, Talvez viveria mais tranquilo, teria mais paz, Enxergaria a vida com mais alegria. Mas meu coração é um menino travesso sem muita inocência, Não tem olhado para Deus como Deus merece ser visto. Acha que tem direito ao que deseja E o que não lhe atrai, descarta como algo menor. Ah, se meu coração entendesse Que nada é meu, que tudo é de Deus! Seria mais feliz, viveria mais livre E amaria bem melhor do que tem amado.

Noite Feliz

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Todas as noites são iguais? Não. Há  noites em que adormecemos  E nem percebemos sua existência; Há noites que aconchegam E h á noites que assustam; Há noites que parecem sem fim E há noites que se repetem Como se nunca tivessem existido; Parecem que foram feitas para aquela ocasião. Esta noite é assim:  Ela existiu, existe e sempre existirá,  Sem nunca se repetir,  Mas também  Sem nunca se diferenciar. Esta é a noite que não conseguiu ser noite,  No seu coração brilhou uma LUZ, A LUZ de Deus;  E esta noite, com ternura,  A recobriu numa manjedoura. Adentrem, meus amigos, nesta noite,  Como quem adentra na sua própria casa  Depois de uma longa viagem.  Venham buscar descanso, vigor e paz. Adentrem, meus amigos,  Porque no coração desta noite  Está um menino reclinado em feno,  Na manjedoura. E sabe quem é Ele?  Aquele por quem anseia nossa alma. Sim.  Ó noite feliz, ó noite sem par!  Nasceu Jesus!  A luz irrompeu em teu seio  E

Na gruta de Belém

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Brilha estrela, lá no céu! Brilha estrela que conduz! Anuncia o nascimento Do menino rei, Jesus. Lá na gruta de Belém Está José e também Maria. Lá na gruta de Belém Um casal em alegria. Coração de pai saltando Coração de mãe amando. Deus agora tem família, Lá no céu estrela brilha. Os astros estão cantando Os anjos sinfonia de luz. Os pastores e magos vem Com presentes a Jesus. Tão pequeno quis nascer, Tão humilde quis viver. A lição de caridade Precisamos aprender. Deus que foi menino, Deus que é nosso irmão, Chegou o grande dia,  Bate forte o coração. Cantai, cristãos, de alegria Cantai este novo amanhecer! Na escuridão da noite fria Brilhou a luz do nosso viver.

Cantiga ao Menino Deus (versão natalina da canção "Halleluya")

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Eu vi brilhar uma estrela no céu, Logo pensei nas coisas de Deus E vim aqui pra ver o que Ele fez. Eu tinha bem pouco pra trazer, Disseram que o rei nasceu aqui, Eu vejo só um menino. Aleluia! Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia. Por que deixar crianças assim? Por que famílias com este fim? Vejam a criança na manjedoura. E ela nos traz a paz do céu, Seu sono é prelúdio de amor E sua vida sem igual. Aleluia! Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia. Irmãos, hoje de novo é Natal Nasceu Jesus em Belém de Judá. Venham vê-lo! Venham! Venham vê-lo! Menino Deus, acolhemos a Ti, Que esta noite seja de paz e luz. Tu és Santo, exaltado. Aleluia. Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia. Dorme, pequenino Jesus. Que nós estamos aqui, ó Luz, Prontos para ouvir teu coração. Desculpa a palha e o casebre E eu que vim desse jeito, assim. Mas que felicidade! Aleluia! Aleluia, aleluia, aleluia, aleluia.

Vem descansar comigo!

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Descansar com Jesus é diferente de simplesmente “descansar”. É confiar nele e alcançar com ele a liberdade de tantos fardos. “Vem descansar comigo”, insiste Ele. “Vem a mim, você que está cansado e sobrecarregado com o peso do seu fardo e eu lhe aliviarei, pois, o meu fardo é leve e o meu julgo é suave” (Mt 11,28).  E quando vamos a ele, como gotas de orvalho, ele vai derramando seu amor em nosso coração, que já estava ressequido e enrijecendo-se. Assim, a esperança vai tomando cor, a alegria vai despertando graciosamente, a alma se desacorrenta daquelas preocupações e a paz se torna nossa força. O que nos cansa não é o acúmulo e o desafio das múltiplas tarefas e responsabilidades que abraçamos ou esse longo período de recessão. Desse cansaço se regenera com facilidade. Há outras coisas mais difíceis. São aquelas que não estão ao nosso alcance para serem resolvidas. São também as que parecem ter mais força do que a gente. E, ainda, algumas outras que temos que fazer, mas não enco

São Francisco de Sales e o Natal - Espiritualidade Salesiana

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Olá amigos/as! Vamos conversar sobre o Natal, a festa da Encarnação de Deus. O Natal lembra quando Deus “revestiu-se da nossa mesma natureza" (TAD, VIII, 4) e se fez nosso irmão. Devemos nos preparar bem para esta solenidade. Teremos as novenas e encontros de famílias. E de que forma vamos fazê-los? Como se o Natal fosse hoje, porque a fé sempre atualiza aquilo que um dia foi histórico. Passo a palavra a São Francisco de Sales: “Contemple o tão amável menino Jesus que vai nascer em nossas comemorações da próxima festa. Vem-nos visitar por parte do seu Pai Eterno, e os pastores e os reis virão visitá-Lo no presépio. Visite-O também durante esta novena; acaricie-O, ofereça-Lhe hospitalidade no seu coração, adore-O intensa e suavemente e nEle sua pobreza, sua obediência e amabilidade, à imitação de sua Santíssima Mãe e de São José” (Cartas 1582) [1] . O que quer dizer nosso santo com estas proposições tão afáveis? Que precisamos ficar perto de Jesus. Eis o segredo estupendo do Nat

Natal: festa da decisão de Deus

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O Natal é a memória viva de uma DECISÃO que Deus tomou. Ao criar os seres humanos, Ele decidiu que se tornaria também um deles. Deus amou-nos de tal forma que quis unir-se a nós no modo mais radical que poderia existir: fazendo-se um de nós. E se tornou nosso irmão. Por isso o Natal é a festa da solidariedade e da fraternidade. O exemplo vem de Deus. Nem sempre é fácil prosseguir numa decisão, ainda mais quando perdemos com ela. Deus não hesitou em prosseguir e assumir as consequências. A cena é, ao mesmo tempo, dura e singela: jovens pais, alojados num curral, com o filho numa manjedoura. Na sua sociedade foi-lhe destinado o lugar dos últimos. E Deus, que se despojou de tudo, ali estava. Recebe a visita dos pastores, que eram gente pobre e trabalhadora, às vezes, mal vista pelos demais. E não só deles: também de estrangeiros, um mago negro, um cor-de-jambo e um branco. O Cristo nasceu para todos. Felizes os que caminham para encontrá-lo! O menino Jesus foi e é sinal do quão De

O grito do presépio

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Toda vez que dou atenção ao presépio fico sem palavras. Vejo o evangelho dos analfabetos me ensinando o que não aprendo em outro lugar. É como se o presépio fosse um grito. Um grito de paz, um grito de humanidade, um grito de coração a coração. Enquanto nós estamos perdendo a humanidade, Deus está se fazendo humano. Este é o grande grito! Ali, na manjedoura, Ele abre mão da condição de ter tudo para simplesmente ser: ser gente como sua gente. Num mundo em que se perde a identidade humana, Ele nasce para dizer que nossa humanidade tem valor. Pode haver coisa mais bela? No presépio não é um menino que se torna Deus, mas Deus que se torna menino. E quanta gente querendo ser Deus por aí! Mas ele quis ser um de nós. Essa foi a declaração de amor mais linda que alguém poderia ter feito por nós! Por que dar atenção à outra? E quão exigente é esse amor! Ele não recuou. Um dia a humanidade também não mais recuará. Que assim seja! Que ouçamos o grito do presépio!

Religiões do Mundo. Em busca dos pontos comuns, de Hans KÜNG

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O livro “ Religiões do mundo. Em busca dos pontos comuns” está dividido em sete capítulos, iniciando com a abordagem das religiões tribais e indo até o Islamismo. No primeiro capítulo, religiões tribais, o autor recorda que a humanidade busca um paraíso perdido. Na Austrália, no gigantesco monólito de Uluru, hoje chamado Ayer´s Rock, encontra-se vestígios de vida humana a mais de cem mil anos. Os aborígenes que aí viviam acreditavam na existência do “Grande Pai”, uma referência à divindade.  Os velhos mitos, ritos, símbolos e centros formam os quatro elementos essenciais das religiões tribais, e estes acabam perpassando todas as religiões. O homo sapiens provém da quente e selvagem África tropical e subtropical, muito provavelmente do Great Rift Valley siro-africano ao norte do Zambese, o maior rio africano. Nos albores da pré-história, dois milhões de anos antes de qualquer cultura escrita, surgiu ali o homo habilis , o homem que sabia talhar ferramentas de pedra. Crer em espíritos

A Devoção Mariana no Brasil

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INTRODUÇÃO Desde o século III a história do cristianismo dá destaque à Maria como modelo de vida cristã. O Concílio de Éfeso em 431 declarou o dogma de “Mãe de Deus”. Ela é intercessora e imagem concreta da esperança cristã. Junto do Filho está sempre a Mãe. É uma intuição mais popular que oficial, pois a figura da mãe toca profundamente a existência humana, razão pela qual Maria muitas vezes antecipa e comunica o Evangelho do Filho na história da humanidade. No presente artigo abordaremos a história da devoção mariana no Brasil. Começaremos pelos chamados descobridores portugueses que trouxeram esta devoção ao Brasil, depois abordaremos a devoção nos povos nativos e nos negros escravizados. No segundo capítulo queremos estudar alguns títulos da Mãe de Deus e os cultos respectivos, a saber, Nossa Senhora da Imaculada Conceição, Nossa Senhora do Rosário, Nossa Senhora do Círio de Nazaré, Iemanjá, Nossa Senhora Aparecida e as devoções marianas que chegam ao Brasil nos séculos XIX e