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Mostrando postagens de janeiro, 2014

A força de cruz de Cristo

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A sensação de que o tempo diminuiu em meio a tantas facilidades tecnológicas e à correria em que estamos submersos é quase geral. É como se as horas não durassem 60 minutos, nem os dias, 24 horas. A gente não tem mais tempo.   E quando tem, ele corre rápido. O que será que está acontecendo? Podemos arriscar muitas respostas. Talvez, devido ao maçante número de informações e a crescente soma de micro atividades que roubam nossa concentração seja a resposta que mais convença. Entretanto, há outras também. Já que estamos falando de tempo vamos adentrar numa tarefa muito importante para todos nós: descobrir o tempo certo das coisas e para as coisas. Algo realmente exigente. Jesus, quando toma conhecimento de que João foi preso, vê neste fato a urgência de fazer algo (Mt 4,12-23) . Era hora de lançar-se em missão. Era a hora certa! Começa convidando outros quatro homens: Simão, André, Tiago e João. Para estes, a hora certa também era aquela. Hora certa de dar uma guinada na vida, de f

Francisco de Sales, santo do amor.

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Francisco de Sales nasceu aos 21 de agosto de 1567, oriundo de nobre família, no castelo de Sales, na Sabóia, hoje França. Até os seis anos de idade Francisco passou viveu sob os cuidados de seus pais,  Francisco de Nouvelles e de Francisca de Sionnaz (que depois de casados assumiram o sobrenome de Boisy) . Só então é que foi cursar as  aulas do colégio de Annecy. Mais tarde estudou retórica e filosofia em Paris e, na Universidade de Pádua, doutorou-se em Teologia e Direito. O pai desejava que se casasse e seguisse carreira de prestígio na sociedade. Francisco, porém, já tinha decidido dedicar-se ao estado eclesiástico. Assim, depois de árduas tentativas de convencer o pai, obteve dele a permissão e, aos 18 de dezembro de 1593, foi ordenado presbítero. Logo depois foi missionário no Chablais, uma região calvinista que lhe apresentou muitos desafios. Em 1602 foi sagrado bispo de Genebra, diocese que guiou até sua morte. Fundou com Santa Joana de Chantal a Ordem da Visitação de Santa

O amor jamais abandona

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O abandono é uma das maiores dores que alguém pode sentir. Não temos vocação para o abandono. Temos vocação para a acolhida, para o humanizar-nos com os semelhantes. De acolhida em acolhida vamos escalando os degraus daquilo que é "ser gente". De rejeição em rejeição descemos para o precipício da selvageria. De modo sadio, a humanidade não tende a isso. Se o tende, é por uma corrupção ou por uma patologia. Na perícope do Evangelho de Marcos 3,1-6, vemos Jesus entrando numa Sinagoga. “Havia ali um homem com a mão seca. Alguns o observavam para ver se haveria de curar em dia de sábado, para poderem acusá-lo. Jesus disse ao homem da mão seca: ‘Levanta-te e fica aqui no meio!’ E perguntou-lhes: ‘É permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixá-la morrer?’ Mas eles nada disseram. Jesus, então, olhou ao seu redor, cheio de ira e tristeza, porque eram duros de coração. E disse ao homem: ‘Estende a mão’. Ele a estendeu e a mão ficou curada. Ao saírem,

Sonhar para o mundo e com Deus

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A Palavra de Deus fala de sonhos. Quem de nós não tem sonhos? Todos temos ou, ao menos, já tivemos. Todos precisamos tê-los. Os sonhos são combustíveis da felicidade. João Batista, o mais alto sonhador entre os profetas, vê ao longe o seu sonho se concretizando e diz para aqueles que tinham aprendido a sonhar o mesmo sonho: “eis o Cordeiro de Deus!”. João foi aquele homem que apostou toda sua vida num sonho: mostrar quem era o enviado do Senhor. João foi aquele homem que, por causa do seu sonho, entregou-se a uma vida de renúncias, de ascese, de despojamento. Não era um sonhador romântico, apenas. Era um profeta. E é deste tipo de sonhador que Deus precisa. João era um sonhador. Nós também precisamos ser! Este é o segredo da Felicidade. A vida de João Batista foi dedicada inteirinha a uma esperança que se concretizou em três atos. Primeiro, João batiza Jesus; depois, envia os seus discípulos para perguntarem se Jesus é, de fato, o enviado do Pai; e, por fim, ele apontou para Jesu

Falando de amor

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O amor é o que temos de mais bonito. É coisa nossa, é nossa herança, é nossa parte mais sublime. O amor é um benquerer que nada quer a não ser a felicidade da pessoa querida. O amor ilumina nossa estrada e nos carrega quando só resta desistir. O amor é capaz de nos resgatar. É a ponte entre o precipício da saudade e a liberdade de um abraço. É a força que arrasa com o muro do rancor e do ódio. Quem ama jamais morre, porque o amor é centelha incandescente do Eterno. O amor é nossa pobreza e é, paradoxalmente, nossa riqueza. Sem amor: eis um empobrecido; no amor: eis um afortunado. O amor é a quintessência, a mais formidável de todas as coisas. Mas ele também é um trapaceiro que nos rouba de nós mesmos e faz inquilino quem talvez "nem tá aí". O amor é realmente diferente. O amor é outro, o outro que chamo. Mas, não é só isso. O amor é "o tu que vive em mim ainda que tu não saibas nem queiras". O amor é o “Assim Sendo” em cada ser. O amor é o que temos de mai