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Mostrando postagens de 2020

Albúm de fotografias

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Nos dias de Natal, quando a família se reunia, depois do almoço ou da ceia, os mais velhos traziam seus álbuns para relembrar a história. Eram grandes e imponentes. Cada foto era um tanto da vida sendo visitada. Como era bom! Interessante, os álbuns só tinhas fotos felizes, registros de momentos alegres. As pessoas estavam bem vestidas, a mesa estava farta, o momento era alegre e importante. Cada um estava do seu jeito, cada pose uma personalidade. Eram várias as histórias que surgiam à medida que cada fotografia ia sendo vista, contando sempre com a curiosidade dos mais novos. Quando vamos visitar nossa história, rever nossa vida, avaliar nossos passos ou quando estamos tristes, decepcionados, com medo e desanimados, devemos olhar nossa história como se olhássemos esses velhos álbuns de fotografias. Há os momentos tristes e todos sabemos, mas os momentos felizes é que devem ser contados e recontados, vistos e revistos. Por que? Porque a luz que eles têm é muito melhor que qualquer

A saudade como motor, não como fardo

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A saudade é o sentimento de quem ama. Não estando próximo o amado, saudade se tem. É um sentimento bom, mas precisa ser bem entendido. Há quem tenha a saudade como um fardo. Pesa, atrapalha e cansa. Esse tipo de sentir a saudade paralisa, desmotiva e adoece. Não faz bem. É insuportável. Há quem tenha a saudade como um motor. Em vez de paralisar no tempo, leva adiante. Saudade como motor move o nosso interior ao encontro do outro. Se é possível que ele volte, nos faz preparar-se para acolhê-lo. Se não pode voltar, então nos prepara para encontra-lo onde ele está, quando for a nossa hora. Sabemos que outro nos espera, e a saudade foi sua forma de ficar em nós. Saudade como motor torna-se esperança. E a esperança mantém de pé, nutre a fé e nos faz enxergar a vida como é: bela e cheia de sentido, principalmente quando se espera alguém ou quando existe um lugar para chegar, alguém para reencontrar. Pe. Nildo Moura de Melo, OSFS

O fio invisível do ressentimento

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Toda raiva, rancor e ressentimento é um fio longo e invisível que se amarra em nós. Como é longo, nos leva a crer que estamos livres. Não nos derruba logo, não nos prejudica de imediato. Nos dá corda para irmos longe, fazendo-nos crer que estamos certos em ressentir, que estamos poderosos em odiar, que tudo isso é um direito nosso. Mas, justamente naquela hora em que mais precisarmos, bem naquele momento em que mais necessitarmos de liberdade, de força e de paz, ele nos golpeia e derruba. Toda pessoa que se enveredou pelo caminho do ódio, na hora que mais precisou, teve a traição desse fio longo e invisível, que o derrubou e o feriu ainda mais. Por favor, não guarde ressentimento, não nutra rancor, não cultive. Porque estes sentimentos são traiçoeiros. Aprenda a se defender, termine com as situações de humilhação e siga livre na rota do amor. Não leve coisas estragadas contigo, seu coração não é lixo. Desvencilhe-se desse fio, amarre-se em Cristo e viva todos os dias na liberdade d

Ouvir Conselhos

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A nossa vida pode ser comparada ao escalar de uma montanha. A cada tempo e a cada experiência, subimos um pouco mais. Na montanha, a altura em que estamos condiciona o alcance da visão. Quem está na base, vê o que está próximo; quem está no meio, vê um tanto mais longe; mas quem está no topo, contempla quase tudo. Quando formos ouvir um conselho sobre a vida, pensemos em que lugar da montanha se encontra a pessoa que me vai concedê-lo?   Ouça quem trilhou mais o caminho da montanha, porque enxerga mais longe que você. Não porque tenha melhor visão ou seja privilegiado, mas pelo simples fato de ter subido mais. Quem está na mesma altura da montanha vê quase sempre como nós. Quem ficou dando voltas na montanha, também não alcançou visão mais plena. Só quem subiu, só quem avançou terá autoridade para falar da vida e da montanha e dos arredores.   Pe. Nildo Moura de Melo, OSFS

Do canteiro da terra ao jardim do céu

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O jardineiro ama as suas flo res. Elas são de todas as cores, de todas as tonalidades, de todas as fragrâncias, de todos os lugares, de todos os tamanhos, de todas as espécies, de todos os tempos. E ele as ama igualmente. O jardineiro tem um canteiro. E é nesse canteiro que planta as suas flores. Esse canteiro é bom, é belo, é grande. Esse canteiro tem bilhões de flores, mas ele é só um canteiro. Na hora certa, que só o jardineiro sabe e acerta, ele visita o canteiro e recolhe alguma flor para levar ao seu jardim. Como as flores são muitas e muitas são as suas espécies e as suas particularidades, só o jardineiro sabe a hora de cada uma. Entre elas, elas não sabem. Elas imaginam, elas suspeitam, elas sonham, mas elas não sabem. Quem sabe a hora de tirar do canteiro para transplantar ao jardim é só o jardineiro. Hoje celebramos o dia de finados. Podemos dizer: o dia daqueles que o Divino Jardineiro transplantou do canteiro da terra para o jardim do céu. Essa é a nossa fé. Por mai

Dons e talentos

Deus nos dá dons e talentos. Não devemos enterrá-los, mas multiplicá-los, assim ensinou Jesus (Mt 25,14-30). Tudo o que temos vem de Deus. Sem Deus, nada disso teríamos. Um dia iremos prestar contas a Ele. Que seja feliz esse dia! Há quem só se serve do mundo. Há quem, no mundo, serve. Esse multiplica seus talentos, os outros os enterram no egoísmo. Estamos aqui não por acaso, mas para fazer a diferença. - “Porque passei por esse mundo, o mundo ficou um pouquinho melhor. Não o mudei, mas fiz o que pude com os talentos que recebi e a vida de alguns foi mais feliz porque eu existi em sua história”. Se os dons que eu tenho servem apenas a mim, eles estão enterrados. Mas se os multiplico, sendo eles dez, dois ou um, então serei chamado a participar da alegria de Deus. Quais são os dons que tenho? O que faço com eles? Peço a graça de descobri-los, de aperfeiçoá-los e colocá-los a serviço de Deus e dos irmãos. Simples ou sofisticados, aplaudidos ou ignorados, públicos ou domést

Fica com Deus

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“Fica com Deus” é uma frase que nos faz tão bem. É uma bênção. Por muitas vezes, diz mais que “eu te amo”, embora “eu te amo”, supera qualquer expressão de afeto. “Fica com Deus” é o que dizemos quando nos despedimos de alguém. É o que deixamos quando precisamos ir. É a nossa herança do cotidiano: pura, singela, sincera e grandiosa. Pode ser da parte da mãe, do cônjuge, de um amigo e, até mesmo, de um desconhecido. Fica com Deus é perfeito. Não tem maldade, não é ruim, nunca será um desejo errado. Bem mais forte que um “tchau”, bem mais próximo que um “fui”, muito mais seguro que “até logo”, maior que um “bom dia”, “boa tarde” e boa “noite”. “Fica com Deus” é o mais belo e mais completo desejo que conheço. Fica com Deus: porque Deus ama, Deus protege, Deus ilumina; porque Deus provê, Deus ajuda, Deus instrui; Deus corrige, Deus fortalece, Deus consola; Deus aperfeiçoa, Deus acompanha, Deus cura; porque Deus reparte, Deus multiplica, Deus ampara e Deus abençoa. Quem fica com Ele

Dia de Finados

Finados são os que findaram, os que finalizaram, os que chegaram ao fim de sua jornada na terra. Desde o bebê no ventre da mãe ao centenário, todos são lembrados como vivos em Deus, concluintes de uma trajetória e nascidos para a vida eterna. Por isso, recebem o nosso amor e a nossa oração. O imperativo de hoje não é a morte nem a forma e o tempo em que ela se deu: o imperativo é a porta que se abriu, os braços que acolheram e a graça que foi concedida. A porta é a da Casa do Pai, os braços são os de Deus e a graça é a vida eterna. Dia de saudade, mas não de tristeza. Dia de fé, não de dúvida. Dia de esperança, não de desespero. Saudade da proximidade, do cheiro, das palavras e do abraço de quem amamos. Saudade dos lugares preenchidos à mesa e das vozes que respondiam quando chamávamos. Fé em Cristo Jesus que, passando pela morte, conquistou para todos o dom da vida eterna, a graça de ser desperto por Ele e entrar na casa do Pai. Esperança de que para tudo isso caminhamos, de

Quando eu chegar no céu

  Quando eu chegar no céu, E Deus me perguntar: O que traz em suas mãos, Filho meu, para me entregar?   Quero ter junto a mim Flores, frutos, água e pão, Algo que eu fiz ou reparti Com um estranho ou um irmão.   Quero ter alguma roupa, Um remédio e paciência, Quero ter o sorriso amigo E um pouquinho de inocência.   Quero ter uma canção, E uma dança bem bonita. Alguma tábua ou tijolo, O abraço de uma visita.   E se o Senhor me perguntar, Sobre pedras e espinhos, Sobre vingança, ódio e rancor E algum sentimento mesquinho.   Humilde, lhe responderei, Nada tenho em minhas mãos. Meu Senhor, eu perdoei, Eu perdoei de coração.   E se ele ainda indagar, Pelas cicatrizes que avistar. O mesmo lhe responderei: Meu, Senhor, eu perdoei.   Eu perdoei em gratidão Pelo imerecido perdão Que eu recebi lá na cruz, No sangue santo de Jesus.   Porque fui perdoado, Eu me fiz perdoador Em seu Santo Livro eu aprendi, Amor se p

Batismo Católico

O SACRAMENTO DO BATISMO   Nosso Senhor Jesus Cristo instituiu o Sacramento do Batismo para que toda humanidade tivesse a salvação que Ele veio nos trazer. Ao sermos batizados, recebemos a própria vida Dele, o Espírito Santo. Foi na sua Páscoa que Cristo abriu a todos os homens as fontes do Batismo. A partir do dia de Pentecostes, a Igreja celebrou e administrou o santo Batismo, ordenado por Jesus aos Apóstolos depois da sua ressurreição: “Ide, pois, fazei discípulos de todas as nações; batizai-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo e ensinai-os a cumprir tudo quanto vos mandei” (Mt 28,19-20). Batismo significa “mergulhar”, “imergir”. A “imersão” na água simboliza a sepultura do catecúmeno (batizando) na morte de Cristo, de onde sai, pela ressurreição com Ele, como “nova criatura” ( 2Cor  5,17;  Gl  6,15). Quando participamos de um batismo, é como se participássemos da morte e ressurreição de Jesus acontecendo na vida d

Natividade de Nossa Senhora

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No silêncio da história Nasceu a doce Virgem Maria. Uma menina pequenina Que a grandeza de Deus cantaria.   Como um broto germinado Sob o véu da noite escura, Ela surgiu sem trombetas Para um tempo que até hoje perdura.   No seu nascer, o templo foi conhecido, “Templo criado do Criador de tudo”. E o Criador na criatura habitou E gerar-se em humana condição se deixou.   O olhar da Igreja, hoje então contempla Sua Mãe feito menina, nascida recém. E com os anjos, canta ao Senhor agradecida Glórias, pelos séculos dos séculos. Amém. Aurora da salvação, Morada de Deus na humanidade, Arca da nova Aliança: Veneramos sua sagrada infância.   Natal de Maria Santíssima, Que nos deu o Natal de Jesus. Bendita seja ela entre as meninas E bendito seja Aquele a quem dará à luz!   

Sou um filho cego

Sou um filho cego que aprendeu a confiar em seu pai. Não o vejo, mas sei que ele é minha origem. Não o vejo, mas sei que ele existe e que me pede para seguir seus gestos. Meu pai é meu tudo. Confio nele de corpo e alma. Ele sempre está para mim. Sei que ele me ama e me cuida. Com ele eu poderei viver as coisas mais incríveis dessa vida. Ele não é culpado de nada que me falta. O que está a seu alcance, ele faz por mim. Algumas vezes já o senti longe, já o ouvi chorar, por causa daquilo que me faz sofrer. Sei que ele aceitaria minha cegueira para que eu pudesse ver. Mas as coisas não são assim, por isso existe o amor que resolve as coisas por dentro, quando não podem ser resolvidas por fora. Meu pai é quem mais confia em mim, me desafia, mesmo que os outros não acreditem que eu seja capaz. Os desafios de meu pai não são para me machucar. São para me fazer descobrir todo o potencial que dele herdei, que em mim está. Chamo por ele quando me sinto sozinho, quando as coisas ficam

Felicidade frágil

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Felicidade frágil é aquela que facilmente se quebra, que é perfeccionista, que só consegue existir se tudo estiver bem. É uma felicidade que depende sempre dos outros, dos fatos, do sucesso e do prazer de cada momento. Não sabe ser autônoma, genuína e protagonista. Boicota seu anfitrião com sua insatisfação. Muitos de nós carregamos uma felicidade frágil, não porque nos restaram as migalhas da vida, mas porque, a moda de Hollywood, passamos a interpretá-la como sucesso e a fizemos refém dos finais perfeitos. Frustações passaram a se chamar infelicidade. Esquecemos que ter problemas na vida não significa, de forma alguma, ter vida infeliz. A felicidade anda frágil, meus amigos, porque o ser humano tem elevado o que é fantasia ao grau de objetivo; e cobrado dos sonhos, plena realização. Não é assim que funciona: sonhos e fantasias são mais combustíveis que outra coisa. Não que eles não sejam possíveis: o são. Mas deve-se ter consciência que, se não acontecerem como esperado, n

Aos casais amigos

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Queridos casais, neste último dia da semana da família, trago-lhes o conselho que sempre repito: nunca desistam do sonho em que apostaram suas vidas, do seu casamento.  Reconquistem-se todos os dias por meio do seu carinho e do seu companheirismo. Sejam um pelo outro, um do outro e os dois de Deus. Rezem juntos, sonhem juntos, riam juntos e chorem juntos. Ajuntem o que o tempo foi espalhando e espalhem o quede bom o tempo jamais levou. Acreditem no amor. O amor é, e sempre será, a sua maior força. Ele desfaz qualquer confusão, cura toda ferida, desata todo nó, clareia toda nebulosidade e une qualquer elo que se rompa. Nada há de mais precioso do que o amor de vocês, porque esse amor é a forma que Deus escolheu para vocês viverem o Evangelho na radicalidade. Amando-se, vocês vencerão todo desafio. E Deus mesmo estará com vocês e por vocês será. Um abraço, com a ternura de Jesus Cristo. Pe. Nildo Moura de Melo, OSFS

Feliz dia dos pais

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Hoje é um dia especial – dia dos pais. Que todo pai conceda aos filhos o amor, a fé e a dignidade de homem.   O amor faz todo filho se sentir forte em qualquer situação, porque sabe que tem alguém por ele, que o capacita, que o ama gratuitamente. O amor nos faz sentir-se únicos e irrepetíveis, desejados nessa vida. Quando um pai ama seu filho, a criança entende que alguém maior é capaz de renunciar a tudo por ela. Então, esse amor imerecido, faz a criança crescer com um núcleo interior tão forte que, embora sejam muitas as tempestades da vida, bem maior será sua resistência, porque o amor do pai a fez sentir-se segura de si, protegida nesse mundo, a razão da vida de alguém.   A fé é a grande herança que um pai pode transmitir. Faz o filho ser rico das coisas de Deus e responsável por elas. O pai que ensina ao filho o caminho da Igreja, introduz o filho numa família bem maior. Quando esse filho estiver sozinho, nunca assim se sentirá. O pai lhe fez crer que Deus estará com ele

Sal da terra e luz do mundo

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Jesus nos definiu como “Sal da Terra e Luz do mundo”   (Mt 5, 13-16). Quando Ele pensou em nós, pensou-nos assim: sal da terra e luz do mundo. Faz bem saber disso. Se entendemos o que alguém espera de nós, então podemos melhor responder. Jesus nos quis “sal da terra e luz do mundo”. O SAL O sal é precioso, dá sabor aos alimentos, livra da corrupção e purifica. Em outras épocas da humanidade, o sal custava caro, era raro, por isso, precioso. Aos olhos de Deus, todo cristão é precioso, por isso Jesus nos compara com o sal. Todo cristão tem um valor muito alto aos olhos de Deus. Fomos comprados pelo sangue de Cristo (1Pe 1, 19). Deus deu o seu único Filho por nós. Jamais o cristão se sentirá “qualquer coisa”, mas precioso. Sua vida importa. Importa a Deus, importa à Igreja. Sendo precioso, jamais pode rebaixar-se. O cristão nunca será uma pessoa comum. Será sempre o sal precioso de Deus semeado nessa terra. O sal concede sabor. Os cristãos também são chamados a darem sabor à

No sol também há escuridão

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Vieram a público na quinta-feira, 16 de julho de 2020, pela ESA (Agência Espacial Europeia, sigla em inglês) e pela Nasa, as imagens mais próximas do Sol já feitas por uma espaçonave, a Solar Orbiter, que estava a apenas 77 milhões de quilômetros do Sol, cerca da metade da distância entre a Terra e a estrela. Essas imagens trouxeram uma surpresa: no sol, também há escuridão. As imagens mostram manchas escuras no sol, coisa que de longe não se imagina. Justamente ele, nossa fonte vital de luz, quando visto de mais próximo, revela-nos que possui pontos sem luz. O sol não é escuridão porque tem manchas escuras. Ele é luz. Aquece e ilumina. De longe não se vê nada de escuro nele. Só de perto é que se pode perceber. Mas essa nova percepção não acrescenta nem diminui ao que ele é: o nosso astro rei. Quando amamos e admiramos alguém, percebemos que, apesar da pessoa ser muito especial e importante, tem coisas nela que não nos encantam. A proximidade é muito desejada por quem ama, ma

Um pão

Um pão, Somente um pão. Mas aquele abraço, Não tem outro, não. O abraço no pão,   Você não viu, não? Ela o apertou No seu coração. A criança De sorriso aurora, Roupa surrada, E pés no chão. Um pão, Somente um pão Mas, aquele abraço, Não tem outro, não. Pe. Nildo Moura de Melo, OSFS

Casa de Deus

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Esta casa é de Deus Esta casa é do Pai. E nós como seus filhos Aqui viemos pra celebrar. Celebrar o Cristo Filho Nosso rei, nosso Senhor. Celebrar no Santo Espírito Com nossa prece e louvor. Eis o altar e a Eucaristia Os santos, os anjos e Maria. Eis nossa comunidade Reunida na Trindade. Quando ouvimos nos dizerem: Vamos a casa do Senhor. Que alegria tão bonita Brotou em nosso interior! Por aqui sentimos bem, É a casa santa do Senhor. Casa de pai: casa de filhos Que são irmãos, que têm amor. Em nossas casas tem lugar O Deus Uno e Trino e Santo. Tem lugar para o Mistério Pros irmãos também tem um canto. Deus que habita este lugar E em cada lar também está À Sua morada eterna Um dia nos conduzirá

Alegrai-vos

Semeai alegria, irmãos meus, Semeai! Fazei como o Senhor nosso Deus, Alegria semeai! Não vos contenteis em fazer o bem, Façais com um sorriso também. Não vos acomodais em dar um pouco, Dai-vos de si ao outro. A alegria acaricia a alma, Alegrai-vos! É sol que dissipa tempestades, Ensolarai-vos! Não sejais alegres só quando as coisas vão bem Alegres sejais para que certos elas deem. A alegria é mais que consequência, Uma postura, dom que de Deus nos vem. A alegria é uma missão, Missionai-vos! A alegria abre o coração, Abri-vos! Não deixais sua alegria ser refém De algo ou de alguém. Porque, então, nunca livres sereis E tarde demais a felicidade tereis. A alegria é o amor de casa, Aconchega-nos. Extravagante ou recatado, Aproxima-nos. Que o sorriso primeirei tudo, Que a mansidão exprima sua autoridade. Então a alegria será o sabor Do vosso amor, da vossa verdade. Pe. Nildo Moura de Melo, OSFS

Consumindo-se, iluminou

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A imagem do Círio Pascal me impressiona. É imponente no tamanho, na beleza, na importância litúrgica. Sempre em destaque, mostra o Cristo vivo, chagado, mas ressuscitado, luz do mundo. Aceso no dia mais importante da fé cristã - a noite de Páscoa - é sinal dinâmico da vida que vence a morte, de Deus que derrota o mal. O Círio Pascal me impressiona porque imprime em mim a imagem de Cristo, luz do mundo. Hoje me peguei contemplando-o, depois de quase cinquenta dias em que foi aceso, em plena pandemia. Ele estava apagado, um tanto já consumido, com uma aba disforme ao redor de seu pavio. E pensei comigo: o amor é assim, para iluminar aceita se consumir. E tive um belo resumo do Evangelho: o Círio é como Cristo, Cristo é como o Círio: consumindo-se, iluminou. Pe. Nildo Moura de Melo, OSFS

Tríduo do Centenário da Canonização de Santa Margarida Maria Alacoque, VSM

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No dia 13 de maio celebraremos 100 anos da Canonização de Santa Margarida Maria Alacoque (1647-1690), religiosa da Ordem da Visitação de Santa Maria que recebeu as revelações do Sagrado Coração de Jesus. Em 13 de maio de 1920, ela foi canonizada pelo Papa Bento XV. Portanto, em 13 de maio de 2020, celebraremos o Centenário de sua Canonização. Santa Margarida Maria foi escolhida pelo Senhor como Apóstola do Seu Sacratíssimo Coração. Através desta manifestação do Sagrado tiveram sua origem: a) a instituição da festa do Sagrado Coração, na oitava do Corpus Christi; b) a devoção das comunhões reparadoras em nove primeiras sextas-feiras do mês; c) a devoção das Horas Santas, que é estar em oração, unido em espírito à Agonia de Nosso Senhor no Horto, nas noites de quintas-feiras. Ela é padroeira dos que sofrem com a poliomielite, dos que perderam os pais e dos devotos do Sagrado Coração de Jesus. TRÍDUO DO CENTENÁRIO DA CANONIZAÇÃO DE SANTA MARGARIDA MARIA ALACOQUE, VSM