Padre Nildo Moura de Melo, OSFS

DIA DOS/AS CATEQUISTAS Queridos/as Catequistas, Uma paróquia é feita de pessoas que encontram em Cristo a razão do seu viver. É uma comunidade de mulheres e homens que tem fé, e fazem desse dom a estrela guia de seus passos. Essa comunidade vive, acima de tudo, o doce e exigente mandamento do amor. Acolhe e ama, ama e acolhe. Mas isso tudo não acontece automaticamente. Acontece porque tem aqueles que dizem: “sim, eu serei o que Deus precisa. Anunciarei suas graças, seu amor, com a pedagogia terna, paciente e apaixonada de Jesus de Nazaré”. Chamamos essa pessoa de CATEQUISTA. Esse nome significa que ela “ressoa” em nossa as coisas de Deus. Hoje queremos homenagear cada Catequista agradecendo todo o bem que fazem. Você, catequista, é muito importante para Deus e para nós. Obrigado por ser os braços do Senhor, acolhendo-nos em dias de alegria ou doloridos. Obrigado por ser os olhos do Senhor que nos mira com amor e transforma nosso olhar. Obrigado por ser a

São Francisco de Sales formou-se como excelente advogado e foi recebido no Senado de Chambéry na França com muita honra devido a seu destaque no exame final. Em sua vida tudo parecia ir bem. Estava feliz pelas conquistas que alcançara ainda muito jovem, com apenas 25 anos de idade. Mas algo lhe roubava a paz do coração. Queria ser padre e não homem do Direito ou da Política como desejava o pai. O que fazer? Francisco enfrentava um duro momento em sua vida, precisava tomar uma decisão e não sabia como. Foi então que um sinal de Deus lhe alcançou. Deixando a cidade de Chambéry, a cavalo, passando pelo bosque de Sonnaz, vizinho a Chambéry, algo inusitado lhe aconteceu: “por três vezes foi lançado do ginete de seu cavalo e por três vezes a espada caiu por terra com a bainha, desprendida do cinturão e por três vezes formou um cruz com a espada no solo” (LAJEUNIE, p. 146). Na primeira queda Francisco pensou ser aquilo algo natural, po

É de senso comum que a primeira vez sempre nos marca muito. A primeira experiência fica. E tudo o que pode acontecer só acontece depois da primeira vez. O encontro com Jesus parece não fugir a esta regra. Inúmeros homens e mulheres relataram seu encontro com o Senhor como algo que mudou suas vidas. A primeira vez se fez sempre primeira porque Jesus é sempre a novidade que faz novas todas as coisas. E todas as vezes que acontece de novo é como se a mesma nota daquele encontro soasse para sustentar a canção inteira. Novamente o encontro com Jesus transforma a pessoa, pois o Senhor é o verdadeiro sentido de existirmos. São Francisco de Assis e Santo Inácio de Loyola o encontraram pela primeira vez lendo o Evangelho na prisão. Madre Teresa de Calcutá o encontrou num doente que agonizava. São Felipe Apóstolo foi chamado por Jesus. Então chamou Natanael. Natanael foi surpreendido por Jesus ao se aproximar com arrogância. A esse futuro discípulo Jesus se antecipou e o transformou. Maria de

Amigo da esperança Sou amigo da esperança. Estou sempre com ela. Aprendi que não se deve desistir de quem ama, nem do que se sonha. E para não desistir é preciso sempre estar com a esperança viva no coração. É bom ser amigo da esperança. Compreende-se melhor o caminho da vida. A esperança é como uma amiga de verdade. Tem dias que nos acalenta, nos emociona, nos impulsiona; tem dias que não aparece, que parece apática, que some; tem momentos que traz afago, em outros exige bem mais do que esperávamos; tem horas que adoece e tem horas que nos cura; tem ocasiões em que simplesmente está ali... e faz toda diferença. Eu sou amigo da esperança! E não sou de ficar esperando. Se tem algo que a esperança me ensina, é a agir. E na ação sim, espero, porque quem planta espera colher. Se não plantasse e mesmo assim esperasse, não seria amigo da esperança, mas um afrontador dela. Espero como se espera o sorriso de um amigo depois de uma boa ação, espero como o fiel espera que Deus atenda a