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Mostrando postagens de dezembro, 2019

Quão grande é nosso Senhor

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Quão grande é nosso Senhor E quão imensurável o seu amor! No Natal, Frágil veio aos nossos braços Na Paixão, Nos abraçou naqueles traços. O menino de Belém É o homem do Calvário, O Deus lá do céu          É pequenino em nosso chão. O que se aconchega na humanidade É o que chora na crucificação. Quão grande é nosso Senhor! Jamais saberei dizer o seu amor. Assumiu a nossa humana vida Tomou para si a nossa morte, Sujeitou-se à temporalidade Vivendo a mais pobre sorte. Gerado antes dos tempos, na eternidade, Desceu à terra, ao pó da nossa fraqueza, Revelou-nos o rosto intangível de Deus Na face suscetível de nossa natureza. Quão grande é nosso Senhor, De pura verdade é o seu amor! Pequenino, ensina-nos a humildade, A coragem de viver e a fraternidade. Na cruz, um o amor que extravasa Se sacrifica e se consome antes de voltar a casa. Eis uma linha ininterrupta de oblação Dando-nos, em tudo, a sua salvação. E fazendo de toda humani

História da Manjedoura

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Eu não imaginava que seria escolhida, Jamais em minha vida eu pensaria isso: Que o Cristo se aninharia em mim Quando viesse no tempo previsto. Mas foi o que aconteceu, meus amigos: Ele ficou comigo, recém-nascido, Sobre mim foi deitado, em panos enfaixado, Adormecido, com os pais a seu lado. Confesso que, a meu ver, a noite estava diferente Não sei explicar, mas havia algo contente, Um feliz segredo a se revelar por todo o sempre. Eu estava ali, como sempre estive Sem sair, mas livre, com nada a esperar Só mesmo o feno, o pasto de cada dia Um animal ou outro que talvez chegaria. Um cochilo me tomava, quando vi que adentrava Aquele jovem casal em nosso pobre curral. Eu não entendia, afinal, o que vinham fazer ali,  Se todos nas casas estavam abrigados e tal. Puseram-se a arrumar as coisas, pro meu lado vieram, Panos em mim dispuseram, sem nada reclamar, Se entreolhando, amparando, adornando este hostil lugar. E, derrepente, meus amigos, minha

Igreja Matriz

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Bem no centro da cidade Deus tem uma casa linda. Seus filhos que a fizeram, Toda gente é bem-vinda. A linda casa azul do centro É a nossa igreja matriz. É lugar do nosso encontro, Ali dentro se é feliz. Quem adentra tem a paz De um amor incondicional. Sente-se mais fortalecido Para vencer todo o mal. Tu verás que o amor Tem a cor de uma oração. Lá na cruz tem o Senhor, No Sacrário e nos irmãos. A fé se canta em tom maior, Em tom menor fica a dor. O que se diz e o que seu ouve: Tudo é Palavra do Senhor. Deus nos revela sereno Um dos mais belos ensinos, Que mora aqui, mas também Na casa dos pequeninos. A santa casa do Senhor É proêmio de outra casa Onde morar um dia iremos Quando a alma bater asas. Obrigado, Senhor Deus, Tua família vos bendiz, Por morar no meio de nós E repartir o céu na igreja matriz. Pe. Nildo Moura de Melo, OSFS Igreja Matriz Santo Antônio, Paroquia Santo Antônio, Palmeira das

Teatro Santa Joana de Chantal

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Santa Joana de Chantal A história é apresentada em dois cenários. Um mostra as cenas da vida de Joana de Chantal. O outro mostra o tribunal da canonização de Joana de Chantal. [1] No tribunal está um cardeal [2] , uma Visitandina [3] , um padre [4] e um cerimoniário [5] . E, por fim, o padre Postulador da Causa de Canonização [6] . Este é o narrador da história. [7] Abre-se a cena, no Tribunal Eclesiástico, que será chamada “NARRAÇÃO”. NARRAÇÃO 1 – O Postulador apresenta a biografia de Joana de Chantal. Cardeal: Depois de termos ouvido todos os depoimentos em referência à Joana Francisca Frémyot, baronesa de Chantal e Visitandina de Santa Maria, o Vaticano pede que se faça agora a apresentação final da biografia da imputada, de forma que tenhamos os elementos necessários para nos pronunciarmos positiva ou negativamente em razão do seu processo de canonização. Com a palavra, o padre Postulador. Postulador: Eminência Reverendíssima, desejo apresentar a síntese

Teologia Mística sobre os Coroinhas e Acólitos

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A liturgia da Igreja é feita de ritos, palavras, gestos e sinais que apontam para Deus. Esse é o esforço dos batizados que a realizam. No entanto, mais do que uma ação ritual humana, a liturgia é Ação do próprio Senhor [1] . Ele é o protagonista de tudo o que a Igreja celebra. Sem a graça e a presença do Senhor, a liturgia esgotar-se-ia em si mesmo e não seria plena comunhão com a Trindade nem com a Igreja. Mas, como é Ação Salvadora do Senhor, ela remete para bem mais e nos alcança os Mistérios Divinos que fecundam e dão pleno sentido à vida humana. Assim sendo, também os batizados que exercem funções na Sagrada Liturgia são sinais da Salvação Divina dispensada para com toda humanidade. Desde aquele que preside a Ação Litúrgica até os membros da assembleia, cada qual segundo seu caráter e função específica, participa da comunicação da intimidade de Deus para com a Igreja e da intimidade da Igreja para com Deus. Nesta troca de dons entre o Céu e a terra, desempenham especial ser