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Mostrando postagens de março, 2017

Um olhar agradecido no caminho percorrido

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São Francisco de Sales, um dos grandes mestres de espiritualidade, nos ensina que “o caminho não é feito para estar sentado mas para andar” (TAD III, I). Todas as vezes que lembramos de caminho paralelamente lembramos de caminhada. Quando alguém nos mostra um caminho, é sempre para que o percorramos, para que saibamos como é que se vai ou que se chega. O caminho nunca é para ele mesmo, o caminho é para quem precisa seguir. Na vocação pessoal e na vida cristã cada passo é importante. Os passos marcam sempre algo a mais, por menor que seja. Os passos deixam-nos sempre mais próximo da chegada e mais distantes da partida. Falamos do passo à frente, não do passo que rodeia a si mesmo ou do passo que recua. No caminho de Jesus (o primeiro nome comum de nossa Igreja foi justamente O Caminho) só se pode voltar atrás e parar para socorrer o irmão ( Lc 10, 30-37) , agradecer e testemunhar a graça (Lc 17,11-19) , descobrir quem é o Senhor que realiza a libertação (Jo 9, 1-37) e voltar à casa

A Rosa e o Muro

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Ela tem um contraste Por detrás de sua grandeza. Floriu sem medo destes traços Que não inibem sua beleza. Quantos muros enrudecidos Na história de tantas rosas Pospondo-se entristecidos Para que permaneçam medrosas! Quantas rosas desabrochando, Simplesmente dando-se à vida que tem Arriscando ser o que acredita ser Apesar do olhar severo de outrem! Ela é a rosa plantada a beira do muro, Cintilando diante do austero vigilante. Ela é o que conseguiu ser nas estações da vida Com a força frágil de um beleza contrastante.

O silêncio como amparo na morte de um ente querido

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Palavras são como remédio: aliviam a dor, curam feridas, estimulam a vida. Mas é preciso ser a palavra certa, na hora certa, do jeito certo. Palavras e remédios também fazem mal, mesmo que a intenção seja boa. É sábio não falar do que é desconhecido, não receitar o que não é de nossa competência e ser consciente de que não é a quantidade, mas a qualidade do remédio e da palavra que, de fato, socorre aquele que padece. O silêncio oportuno nos momentos mais sofridos da vida é uma das mais altas formas de empatia e solidariedade. É o amparo que vale, pois a dor não se explica. O silêncio que acolhe, que escuta, que respeita, que chora junto, que transmite esperança e benquerer, é mais fecundo que muitas palavras. Ele mesmo cria espaço para as palavras se encaixarem e cumprirem a missão que lhes cabe. O silêncio é amigo da palavra. No luto, por exemplo, a postura humilde de quem oferece primeiro os ombros que as palavras – ombro é metáfora do silêncio sábio e companheiro, jamai

Dinâmica para reflexão da Perícope da Samaritana

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Distribuir um copinho descartável Distribuir o desenho de um coração em papel azul claro 1º Passo Ler a perícope Jo 4, 1-42 2º Passo Iniciar o diálogo com os participantes. Amigos, cada um de nós recebeu um coração de papel. Tomemos este coração nas mãos e, olhando para ele, vamos refletir. Façamos o exercício de recordar o que cada um de nós pensou nesta última semana, nos mais recentes sete dias que se passaram. O que andou tendo espaço em nosso coração? Vamos penar nas coisas boas, mas também nas coisas ruins que nós pensamos e sentimos. Pensemos na gratidão que sentiu nosso coração, na alegria, na solidariedade... Pensemos na tristeza, no medo, na raiva, no ciúme, no egoísmo... O que se passou em nosso coração nos dias desta última semana? 3º passo Todos recebemos um copinho. Ele representa o balde, o cântaro da samaritana. Representa o coração dela, o coração de quem tem sede de vida, de amor, de liberdade e paz. Acima de tudo, representa o no

Os noivos já casados (quarta de cinco poesias sobre o dia do Matrimônio)

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Esposo Quando meus pés aqui tocaram Você já vivia em mim Mas ainda éramos dois. Eu e a história minha  Buscando-te sem fim Querendo tanto esse depois. Esposa E eu, quando cheguei,  Sabia que você estava aqui Esperando só por mim. Trazia-te em meu peito Mas não te tinha desse jeito Como agora o tenho, enfim. Esposo Sim, já não somos mais dois Mas uma só carne e um só coração, Sem cicatriz nem separação. Eu contigo, você comigo, E Deus aninhando-se em nós Como notas na canção. Esposa Vem, vamos, amado meu, Nossos nomes dar a Deus Sob o símbolo dessa cruz. Meu nome tem o teu,  Sua vida tem a minha O amor é nossa luz. Esposo O Senhor recebeu-nos em sua casa Fez de nós uma família E nos cobriu com suas asas. Fez do nosso amor Um sinal do amor seu E nos deu paz, alegria, vigor. Esposa e esposo Agora, da casa de Deus  Para a nossa casa, Do Amor Infinito  Para o nosso amor bonito. Somos um casal, temos um lar Deus uniu, ninguém vai separar. Pe. Nildo Moura de Melo, OSFS

Os noivos recebem as alianças (terceira de cinco poesias sobre o dia do Matrimônio)

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Noiva Pode entrar, criança inocente, Trazendo nas pequeninas mãos O sinal do amor da gente. Noivo Precioso sinal feliz Do amor que prometemos, Sem divisão nem cicatriz. Noiva Preciosos são teus olhos Que me encontraram na multidão E me elegeram a teu coração. Noivo Recebe, então, esta aliança, Que Deus mesmo abençoou: É meu coração que nela te dou. Noiva Porque o meu coração mora no teu E o teu coração habita o meu Feliz recebo esta aliança, meu amor. Noivo Quem ver esta aliança no anelar esquerdo Saberá que já mora alguém aqui no peito, Esta mulher que me fez o seu eleito. Noivos E assim será por todo o sempre Eu por você, você por mim: Já não somos dois, somos um até o fim. Noivos Na alegria e na tristeza, Na saúde e na doença, Todos os dias da nossa existência. Pe. Nildo Moura de Melo, OSFS

A noiva ao entrar na igreja (segunda de cinco poesias sobre o dia do Matrimônio)

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Com passos lentos, Sob sinfonia que me estremece Adentro este lugar de prece O primeiro lar, meu amor, De nossa jovem família Edificada na Palavra do Senhor. Entro na casa de Deus Onde mora o Amor Eterno Para te prometer amor infinito. Entro de branco bonito Para me fazer tua esposa Na bênção deste santo rito. E vejo, amor meu, Um lindo sorriso de Deus Enamorado de nós dois. Na lágrima que não posso conter Ao mirar os olhos teus, Vejo a beleza de agora e do depois. Que lindo também é Ver-te na frente deste altar, Esperando-me de pé. Deus vai nos fazer um E ninguém nos poderá separar Diz meu coração abrasado de fé. Receba a bênção de meus pais, Dá-me o venerado beijo na fronte E nos coloquemos diante de Deus. Segura minha trêmula mão,  Sinta meu emocionado coração  Estou e sempre ficarei ao lado teu. Pe. Nildo Moura de Melo, OSFS

O noivo à espera da noiva (primeira de cinco poesias sobre o dia do Matrimônio)

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Chegue logo, meu amor, Adentre na casa de Deus Porque estou a tua espera. Eu, que tanto te busquei, Que ao entardecer te encontrei Ansioso estou a tua espera. Sabe, sempre estive à tua procura Queria alguém que fosse assim Do jeito que você é para mim. Então, Deus te trouxe, meu amor, E quando eu vi, já te pertencia E a vida de novo me surgia. Meu amor, amor tão lindo, Quando estas portas se abrirem E o branco preencher o horizonte Então eu já serei teu Com as bênçãos de Deus E do amor que Ele nos deu. A igreja está linda, Todo mundo já chegou, Falta você, meu amor. Eu também já entrei Por nós dois, eu rezei, E agradeci a nosso Senhor. Bem-vinda, amor meu! Bem-vinda na casa de Deus, Onde te espero para ser sempre teu. Este momento é eterno, minha linda, Tem a bênção amorosa do céu E o singelo prelúdio da nossa vida. Pe. Nildo Moura de Melo, OSFS

Dinâmica da Flor de Papel (recolhida pelo autor)

  Material: papeis coloridos quadricular 15cm x 15cm (4 cores) (preferência: papel seda Procedimento: Entrega-se papeis para todos os participantes, se são 40 participantes, 10 papeis azuis, 10 vermelhos, 10 amarelos, dez verdes 1)       Pede para que cada um observe o papel que tem na mão, sem nenhuma marca. 2)       Pede para que chacoalhem e ouçam o barulho O que significa este papel? Nossa vida. Quando é que nossa vida é assim, sem marcas, lisinha, com o som da inocência? Quando somos crianças. Nossa vida fica sempre assim? Não. Por que? Por causa das marcas que vamos recebendo. 3)       Convido a pensarmos neste momento em maracas difíceis de nossa vida. Pense num momento em que você sofreu? Amassa um pouquinho deste papel, só um cantinho. Quem gostaria de falar sobre um momento que sofreu? Agora, pense num momento em que você viu alguém que você ama, sofrendo. Amassa mais um pouco este papel. Quem gostaria de falar sobre este momento? Pense no dia e

Dinâmica sobre Vocações

Ambiente e material Escrever ou imprimir em tiras de papel: a palavra Vocações em maiúscula. Depois as palavras,  “Presbiteral”, “Religiosa”, “Matrimonial” e “Laical”. Num pano, ao chão, colocar as tiras com o nome das vocações virados para baixo. Encabeçando o pano, a palavra VOCAÇÃO e uma imagem de Jesus ou um crucifixo grande. Também pode-se colocar a Palavra de Deus. Desenvolvimento ·          Acolher a todos ·          Rezar a oração do pai nosso e pedir a bênção para o encontro ·          Entregar um pequeno cartão ou folha em branco e uma caneta ou lápis para os participantes. ·          Pedir para eles escreverem o nome de três pessoas que eles conhecem e que são REALMENTE FELIZES. ·          Dar tempo para escreverem e não encerrar até que todos escrevam. ·          Depois, conversar Ø   Foi fácil encontrar três pessoas que conhecemos e que são realmente felizes? Ø   Porque foi fácil ou não foi fácil? ·          Convidar cada um para dizer um nome qu

Dinâmica para entender a Quaresma

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Ambiente: Um caminho, com a Imagem ou quadro de Cristo que sofre (Senhor Bom Jesus ou outra imagem) no início. Enfeitar o caminho com pedras e plantas ou ramos verdes nas laterais. No final do caminho, em lugar destacado e elevado, a imagem ou quadro de Jesus ressuscitado (Jesus Misericordioso ou outra imagem). Antes da imagem de Jesus Ressuscitado, um espelho médio ou grande. Preparar também: Pinceis atômicos ou canetões para escrever no espelho; pés desenhados que serão entregues antes da dinâmica começar (apenas um dos pés). Desenvolvimento ·          O animador acolhe a todos e convida à oração que se inicia com o canto “Ninguém te ama como eu” ou outro. ·          Sinal da Cruz ·          Pai Nosso ·     O animador então começa a dialogar sobre a Quaresma, dizendo primeiramente que a Quaresma é um Caminho de Conversão que a Igreja apresenta para nos tornarmos mais parecidos com Cristo . Estas duas frases negritadas devem ser evidenciadas várias vezes. Exp