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Mostrando postagens de janeiro, 2022

Um santo que eu queria muito conhecer pessoalmente

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Pense numa pessoa pés-no-chão, organizada, parceira, corajosa, comunicativa, além do seu tempo, inteligentíssima, nobre e de muita fé. Agora pensa nessa pessoa cheia de ternura, de mansidão e de amabilidade. Essa pessoa é São Francisco de Sales. Nasceu em 21 de agosto de 1567 em Thorens, ducado da Sabóia (hoje França). Foi o primogênito de uma família que pertencia à nobreza. Estudou em La Roche (Sabóia), Annecy, Paris e Pádua, recebendo a melhor formação que se podia ter naquele tempo. Doutorou-se em Direito Civil e Canônico. Pronto: era só trabalhar e aproveitar a vida da nobreza. Mas não! Queria ser consagrado a Deus para anunciar o amor Divino. Renunciou à primogenitura. O pai armou uma tempestade: “tudo, menos isso!”. Realmente era loucura. O rapaz mais bem formado de todo o ducado queria ser um padre. É muito pouco, é um desperdício.   Quantas “brigas” com o pai que desejava que o filho assumisse tudo o que era da família! A história seguiu e Francisco foi ordenado padre em 1

Duplo Jubileu Salesiano

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Hoje (23 de janeiro de 2022), inicia o DUPLO JUBILEU SALESIANO que irá até o dia 24 de janeiro de 2023. Com esse jubileu celebraremos os 400 anos da morte de São Francisco de Sales e 450 anos do nascimento de Santa Joana de Chantal. Francisco e Joana nasceram, viveram e morreram na França: Francisco de 21/08/1567 a 28/12/1622 e Joana de 23/01/1572 a 13/12/1641. Ele padre, missionário, bispo, pregador e escritor. Ela esposa e mãe dedicada que ficou viúva. Administradora e caridosa, desejava dedicar-se mais ao serviço de Deus. Encontrou-se com Francisco de Sales em 1604 e se colocou sob sua direção espiritual. Daí surgiu uma grande amizade. Juntos fundaram a Ordem da Visitação de Santa Maria, onde ela foi a primeira a se tornar religiosa. O intuito da nova Congregação era ter uma “pequena colmeia” onde, “guiadas pela rainha caridade”, as irmãs de todas as idades, classes sociais e condições de saúde amassem a Deus e ao próximo com humildade e mansidão. Esses dois santos são pais de u

Encontrar Deus para quê?

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     Gaspar, Melchior e Baltazar enfim chegaram à gruta de Belém. Foi longa a viagem, mas valeu a pena. Os três Magos se impressionam com a beleza do Menino e o seu encanto. Também se impressionaram com a pobreza do lugar e com a simplicidade do casal de pais. Após observarem tudo minuciosamente e de confabularem entre si, um deles, Gaspar, dirigiu-se a Maria e a José: - Nós vamos levar o menino conosco. Maria se opôs com veemência, tomando o Menino no colo: - Não! Ele é nosso filho. Por que vocês querem levá-lo? Respondeu, Baltazar: - Nós sabemos que Ele é Deus. Caminhamos desde muito longe, por muito tempo, para encontrar o filho do Criador. Agora o vemos nessas condições precárias. Não julgamos justo deixá-lo aqui enquanto temos mais condições de lhe oferecer uma vida melhor. Dirigindo-se ao pai, pensando que o iria persuadir, Melchior continuou: - Nós temos mais dinheiro que vocês, José. Vamos educar melhor esse menino. Nós conhecemos toda a ciência, temos bibliotec