Padre Nildo Moura de Melo, OSFS

A CRUZ. Cada oblato é chamado a ser o Corpo de Cristo na cruz localizada no centro do escudo. Também lembra o uso da Cruz de profissão que cada Oblato recebe no dia dos Primeiros Votos. O SOL. Jesus ofereceu a si mesmo na cruz como a oferta perfeita ao Pai. Através da obediência, morreu e tornou-se a fonte da nossa salvação, nosso escudo e nossa ressurreição. Ele é o Sol Nascente, que aparece sobre a cruz no escudo. V+J. significado “Vive Jesus” ou “Viver Jesus”. É o lema dos Oblatos. Foi o princípio orientador na vida de São Francisco de Sales e apareceu em seu próprio brasão. O lema está situado no centro do Sol Nascente, que simboliza Cristo ressuscitado. Jesus vivo é o caminho dos Oblatos, é vida, é tudo. RAMO DE OLIVEIRA. O ramo à direita do escudo e da cruz é um ramo de oliveira. É o símbolo de paz que, para os Oblatos, é conseguida através da gentileza e de uma força interior que vem somente através do poder do Espírito Santo em nossas vidas. RAMO DE LARANJEIRA. O ramo

Os Oblatos de São Francisco de Sales recebem uma cruz na sua primeira profissão religiosa. A cruz é modelada segundo a cruz de profissão das Irmãs da Visitação de Santa Maria que, por sua vez, era uma réplica da cruz peitoral de São Francisco de Sales, Doutor e Bispo. A Cruz é dupla, uma sobre a outra. Significa a união da nossa cruz com a Cruz de Cris to. Não tem a imagem de Cristo, não é crucifixo. Cada oblato deve ser o "corpus" para que ele possa "preencher as coisas que estão faltando na Paixão de Cristo", como diz São Paulo. Nada está faltando na Paixão de Cristo, mas oferecemos a nossa cooperação, a nossa generosa oferta de si mesmo. É nossa mística de união com o Divino Salvador. É como um altar. A cruz do Calvário foi o grande altar onde Cristo foi oferecido em sacrifício. E como os altares, ela tem relíquias dos santos, que nos auxiliam, com seu exemplo e intercessão, na imitação de Cristo. É oca, como o túmulo vazio da ressurreição. É leve, se

FIQUE EM PAZ Em tudo o que a Providência Divina te envia, Se teu coração geme em dor E graves preocupações te invadem: FIQUE EM PAZ! Quando uma grande felicidade te encontra E tua alma gostaria de tremer em júbilo: FIQUE EM PAZ! Quando um mal estiver diante de ti Do qual deves fugir Então faça-o sem perturbação e irritação: FIQUE EM PAZ! Não se preocupe com as coisas estranhas desta vida Procure a Deus com o coração simples, Procure-o em todas as coisas E tu O encontrarás, E n’Ele a calma de teu coração. FIQUE EM PAZ! São Francisco de Sales

São Francisco de Sales é o santo da não-violência. Por não violência entende-se a recusa de qualquer atitude, postura ou instrumento violento para obter algum propósito. A “ não-violência para os cristãos não é um mero comportamento tático, mas um modo de ser da pessoa, uma atitude de quem está tão convicto do amor de Deus e do seu poder, que não tem medo de enfrentar o mal somente com as armas do amor e da verdade” (BENTO XVI, Angelus 18/02/07 ).   São Francisco de Sales destacou-se pela mansidão [1] , que não era uma ternura frágil, mas uma atitude valente e corajosa para superar a violência em todos os âmbitos das relações de sua sociedade, criando, a partir de sua figura, uma cultura da paz, fundado na justiça e na retidão. Por isso, foi chamado pelos seus contemporâneos de “autor da paz” [2] . Para ele,  “os homens fazem mais pelo amor e caridade que pela violência e severidade”. Sua espiritualidade, centrada no amor divino, não admite agressão contra si mesmo ou contra

Campanha da Fraternidade 2018. Fraternidade e superação da violência. “Vós sois todos irmãos” (Mt 23, 8). A Campanha da Fraternidade é promovida pela Igreja Católica. Existe no Brasil desde de 1962 e acontece no período chamado Quaresma (da Quarta-feira de Cinzas até a Quinta-feira Santa). Seu objetivo é despertar a solidariedade dos fieis e da sociedade em relação a um problema concreto que envolve a sociedade brasileira, buscando caminhos de solução. Neste ano o tema é a “superação da violência” e o objetivo geral é: “Constituir a fraternidade, promovendo a cultura da paz, da reconciliação e da justiça, à luz da Palavra de Deus, como caminho de superação da violência”. Assim, a CF 2018 pretende “refletir sobre a realidade da violência, rezar por todos que a sofrem e unir as forças da comunidade para superá-la”. Violência se caracteriza como “uso intencional de força contra si mesmo, contra outra pessoa ou contra um grupo de pessoas que resulte ou tenha possibilidade de resul

1)       Um casal não deve apenas pensar em si ao tomar uma decisão importante: a) é preciso pensar em Deus, afinal, foi diante Dele que juraram fidelidade: o que Deus pensa disso? O que Deus deseja?  b) É preciso pensar nos filhos, frutos dessa união – o que eles pensam? O que eles querem? O que será melhor para eles?; c) e, então, pensar nas condições que os dois têm para seguir em frente. 2)       Tomem a decisão que os deixe em paz. Não a decisão que deixa mágoa, rancor, incerteza, tristeza, medo, que faz perder a direção e o gosto da vida. Não se deve assumir uma postura que depois os levará para um arrependimento funesto ou deixará uma ferida aberta. 3)       Enfrentem como se fosse um câncer aquilo que ameaça a felicidade da família e sua integridade. Fazer todo o possível para curar. Confiar que Deus também cura. E não medir esforços para que a saúde do casal e da família supere o câncer que chegou quando menos se esperava. 4)       Aceitem a peneira da vida. Sempre ex

  Material: pedrinhas, folha de ofício (sulfite) com a palavra “Céu” e outra com a palavra “Vida”, folhas e canetinhas, quadro de Jesus com braços abertos ou semi-abertos, bombons ou balas. Ambiente: Uma sala com porta para outra sala (também pode ser organizado na porta da entrada da sala, desde que todos os participantes estejam dentro da sala e a porta não precise ser aberta até a finalização da dinâmica. Preparar com as pedrinhas um caminho que vai até a porta. No início do caminho colocar a palavra “Vida”. Na porta colocar a palavra “Céu”. Atrás da porta, colocar um pano sobre uma cadeira (ou um suporte) e na cadeira/suporte pôr o quadro de Jesus. Escondido em baixo, uma bandeja com bombons. Desenvolvimento Ø   Após de acolher a todos e fazer a oração inicial, convidar cada um a desenhar o seu pé numa folha de ofício, utilizando as canetinhas. Os pés significarão a própria história de cada pessoa. Ø   Depois, cada um colocará o desenho do seu pé neste caminho. Ø

Não existe prefácio que garanta a obra. Existe obra que faz jus e que nos faz admirar o prefácio. Uma história de amor é escrita assim, palavra por palavra, sentimento a sentimento, com atitudes e posturas que se completam e falam por si mesmas. Ao compor sua história, um casal feliz vai garantindo que, capítulo pós capitulo, haja um nexo evidente chamado amor. Os pontos e as virgulas, os parágrafos e as reticências, e o que mais for necessário, são dispostos à medida que evidenciam o teimoso amor que insiste em ser vínculo indissolúvel. Por isso, uma história de amor também fala das cicatrizes, das lágrimas e das surpresas. Uma história de amor é construída e reconstruída a cada dia. Numa mistura de virtude e fragilidade, o casal precisa garantir que a argamassa do amor faça a fidelidade e a felicidade resistirem apesar das tempestades. Os casais que se encontram e, de súbito, sabem que será para a vida toda, não recebem uma varinha mágica para espantar as dificuldades, manter sua