A história da Páscoa
A palavra Páscoa vem do hebraico Pessach, e significa “passagem”. Ela teve várias formas e significados. Houveram, pelo menos, três etapas antes de se tornar a Páscoa de Jesus, como a celebramos atualmente no contexto cristão.
Pelo pouco que se sabe, começou a ser celebrada há aproximadamente quatro mil anos a.C., por grupos de pastores. Na Palestina e arredores, cada pastor tinha mais ou menos vinte ovelhas. Eles eram nômades e vagavam procurando boa pastagem para o seu rebanho. Quando o inverno se instaurava, tudo então ficava muito difícil. A pastagem morria e a fome os ameaçava. Eles acreditavam que isso era causado por maus espíritos que precisavam ser expulsos. Quando chegava a primavera, retornava a alegria. Os campos reverdejavam e surgia o pasto para os animais. Então, na primeira lua cheia da primavera, os pastores se encontravam em grupos e faziam um ritual para espantar o espírito mal. Pegavam um carneiro macho, de um ano, sem defeito, cortavam-lhe o pescoço, tiravam-lhe o sangue e espalhavam ao redor do acampamento para a sua proteção. A semana toda era de festa. E se davam em casamento, bem como faziam as coisas mais importantes de suas vidas. Voltariam a se encontrar somente depois de um ano. Assim, a primeira Páscoa lembrava a passagem do inverno para a primavera, do tempo de fome para o tempo de abundância. E o seu símbolo era o cordeiro com o sangue derramado.
Pelo pouco que se sabe, começou a ser celebrada há aproximadamente quatro mil anos a.C., por grupos de pastores. Na Palestina e arredores, cada pastor tinha mais ou menos vinte ovelhas. Eles eram nômades e vagavam procurando boa pastagem para o seu rebanho. Quando o inverno se instaurava, tudo então ficava muito difícil. A pastagem morria e a fome os ameaçava. Eles acreditavam que isso era causado por maus espíritos que precisavam ser expulsos. Quando chegava a primavera, retornava a alegria. Os campos reverdejavam e surgia o pasto para os animais. Então, na primeira lua cheia da primavera, os pastores se encontravam em grupos e faziam um ritual para espantar o espírito mal. Pegavam um carneiro macho, de um ano, sem defeito, cortavam-lhe o pescoço, tiravam-lhe o sangue e espalhavam ao redor do acampamento para a sua proteção. A semana toda era de festa. E se davam em casamento, bem como faziam as coisas mais importantes de suas vidas. Voltariam a se encontrar somente depois de um ano. Assim, a primeira Páscoa lembrava a passagem do inverno para a primavera, do tempo de fome para o tempo de abundância. E o seu símbolo era o cordeiro com o sangue derramado.
Mais ou menos dois mil anos antes de Cristo os
agricultores começaram a festejar também a Páscoa. A chamavam de "festa do pão
sem fermento" e queriam celebrar a novidade do trigo recém colhido, pois, no outono, usavam a maioria do trigo, que ainda restava, para o plantio. E passavam
por um tempo de carestia, racionando o pouco que lhe sobrava, até que a colheita
estivesse pronta. Na primeira lua cheia da primavera realizavam a colheita do trigo.
E comiam o pão novo e sem fermento, já que o fermento era do dia
anterior e eles não queriam misturar nada do que lembrasse o tempo do
racionamento. Comiam somente o trigo, no pão ázimo. Pão ázimo é o símbolo da
Páscoa dos agricultores. E esta é a segunda celebração da Páscoa, a passagem da
antiga safra para nova safra, do trigo velho para o trigo novo.
Aproximadamente mil e quinhentos anos
a.C., os judeus passaram a ter a sua Páscoa, celebrando-a no dia 14 do mês de
Nissan, o primeiro mês do calendário judaico, na primeira lua cheia da
primavera no hemisfério norte. Quando o povo judeu era escravo no Egito, Deus
instruiu Moisés como deveria ser a comemoração, "com carne de cordeiro assada, acompanhado
de ervas amargas e pão sem fermento". O povo judeu era escravo no Egito. O faraó
os obrigava a trabalhar quase todo dia, fabricando tijolos em condições
insalubres, não deixando tempo para o descanso. Decorrente disso,
a maioria estava morrendo jovem. O povo deu-se conta que precisava crescer e
tornar-se mais numeroso que os egípcios. Então poderia vencer o faraó. Para
isto, as mulheres teriam que ter muitos filhos. O faraó percebeu astúcia
dos judeus e, com crueldade, ordenou que todos os meninos com menos de dois
anos fossem assassinados. Havia uma mulher que tinha um menino em casa.
Também era mãe de uma menina, Miriam.
Um dia Miriam viu que a filha do faraó ia banhar-se no rio. Pegou
o seu irmãozinho recém-nascido, colocou-o no cesto e levou até o rio. As águas fizeram o cesto chegar até a
princesa que se encantou pela criança hebreia (hebreu significa escravo, a forma como os egípcios chamavam os judeus).
Miriam, então, aproximou-se e disse à princesa que conhecia alguém que o poderia amamentar. Era a mãe do seu irmãozinho. A princesa aceitou e entregou a
criança aos cuidados de sua mãe biológica, mesmo que não soubesse disso. Deu o
nome a criança de Moisés, que significa Nascido das Águas.
Ao
deixar de alimentar-se no peito, Moisés foi levado ao convívio da realeza.
Quando adulto, descobriu que era judeu e saiu do palácio. Viu um
egípcio agredindo um hebreu e matou o egípcio. Outra vez saiu e encontrou dois hebreus
brigando. Interveio. Mas eles o repreenderam dizendo que não tinha autoridade,
pois havia matado um egípcio. Moisés viu-se tomado pelo medo. Voltou ao palácio,
pegou suas coisas e foi para Madiã, onde encontrou o sacerdote Jetro, que se
tornou seu sogro, e dele ganhou terras e ovelhas.
Em Madiã a terra era fértil e dava muita
pastagem. Certo dia Moisés viu a pastagem, chamada sarça, queimando. Mas
queimava e não se consumia. Aproximou-se, então, e escutou: “tire as sandálias,
pois o lugar onde estás pisando é sagrado”. Era Deus quem falava com Ele. E Deus
ordenou a Moisés: “vai e liberta o meu povo”. Moisés tentou convencer o faraó de que devia libertar o povo. Mas, mesmo com os sinais de Deus acompanhando os seus pedidos, o faraó não sedia. Então Deus mesmo decidiu que iria libertar o
povo sem o consentimento do faraó.
A noite da libertação era noite de Páscoa também no palácio. Moisés ordenou ao povo que matassem um cordeiro macho, de um ano, degolando-o. Deveriam guardar o sangue numa vasilha e, ao comer o cordeiro, pela noite, ficassem prontos para partir. O sangue deveria ser aspergido na porta de suas casas. O anjo do Senhor viria à noite e feriria de morte todos os primogênitos, desde homens até animais, dos que não tivessem esta marca em suas portas. O anjo do Senhor fez como foi anunciado. À meia noite o Faraó e todos os egípcios choraram a morte de seus primogênitos. Assustados, pediram que os judeus saíssem de seu país, pois foi o Deus dos judeus que fizera tudo aquilo. O povo, sob a liderança de Moisés, deixou, então, o Egito. Quando o faraó se deu conta que ficaria sem escravos, reuniu seu exército, saindo atrás dos judeus. Os
judeus chegaram diante do Mar Vermelho. Deus ordenou a Moisés que estendesse os
braços para que o mar se abrisse e eles atravessaram o mar a pé enxuto. O faraó
também entrou no mar aberto. Mas antes que ele e seu exército pudessem
atravessar, o mar voltou a seu curso normal. O faraó, seus cavalos e cavaleiros
foram afogados no Mar Vermelho.
Assim
os judeus passaram da escravidão para liberdade, de uma terra opressora para
uma terra onde corre leite e mel (o leite é o primeiro alimento humano e o mel representa o prazer da liberdade), Canaã. Na primeira lua cheia da primavera celebraram a
Páscoa com o pão ázimo, que passou a significar o novo povo sem o fermento dos egípcios. Moisés, destarte,
transformou a Páscoa de festa da natureza para uma festa histórica de
libertação dos oprimidos. Pão ázimo, o cordeiro e as ervas amargas são os símbolos
da Páscoa dos judeus. Chamou-se Páscoa, primeiramente, porque foi instituída por
Deus, quando Ele iria “passar” pela terra do Egito, e ferir todos os
primogênitos, sejam homens ou animais. Depois, por causa da passagem do
Mar Vermelho, da passagem da escravidão para a liberdade.

Ressuscitado,
Jesus vive em todos nós que o aceitamos como nosso Senhor. Pela sua morte e
ressurreição ele nos salvou. Ninguém mais precisa se sentir perdido. Ele salvou
a todos, basta que acolhamos esta salvação. Por sua morte e ressurreição, pela
sua passagem da morte para a vida, todos nós nos tornamos filhos de Deus e
herdeiros do Reino dos Céus. Nossa vida ganhou pleno sentido por meio Daquele
que nos amou e se entregou por nós. Agora ele vive conosco todos os dias para
nos iluminar, fortalecer e libertar. Na Páscoa de Jesus todos passamos à uma
vida nova. Vida que só Deus pode nos dar. E ele nos deu em seu Filho Amado,
Nosso Senhor Jesus Cristo.
Feliz e Abençoada PÁSCOA a todos!
Feliz e Abençoada PÁSCOA a todos!
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