Que nenhum de nós esqueça que um dia foi criança
O tempo passou e nós crescemos. Que bom que foi
assim! Era o nosso sonho crescer, ser grande, ser adulto. Agora, o doze de outubro tem outro
significado. Não é mais nosso dia, mas continua sendo o dia que já foi nosso.
Lembra como Deus era nosso amigo? Lembra dos planos que fazíamos pra convencer os adultos? Lembra da alegria
que tínhamos em se encontrar com os amiguinhos, ir na casa dos avós,
receber uma visita, brincar na chuva... Lembra?
Tantas coisas boas que fomos esquecendo e que lembramos diante de um texto como esse. É que as preocupações vieram, descobrimos que o mundo não é nada inocente, que a vida é exigente; nossos heróis se tornaram fábula, nossas fábulas se tornarem vazias e passamos a repetir com as crianças aquilo que, quando crianças, não queríamos que viesse de um adulto. Falta-nos recordação.
Tantas coisas boas que fomos esquecendo e que lembramos diante de um texto como esse. É que as preocupações vieram, descobrimos que o mundo não é nada inocente, que a vida é exigente; nossos heróis se tornaram fábula, nossas fábulas se tornarem vazias e passamos a repetir com as crianças aquilo que, quando crianças, não queríamos que viesse de um adulto. Falta-nos recordação.
Recordar significa “voltar o coração”,
dar uma marcha à ré no coração da gente. Sim, voltar lá atrás e viver de novo o que ainda está vivo em nós. Recordar nos ajuda a ter consciência de quem somos e de quem são os que conosco estão.
Toda pessoa deveria esforçar-se por ser melhor a cada geração. Mas para isso é preciso recordação, a fim de não repetir os mesmos erros e promover mais acertos. Dar ré no coração e voltar a ser criança em espírito. Dar ré no coração, olhar as pessoas com aquele coração, deixar de lado um pouco a ambição, acreditar que a vida existe pra gente ser feliz. Dar ré no coração, tratar os mais velhos com a mesma admiração, gostar de brincadeiras com a mesma intenção, e dormir quando o corpo nos diz. Dar ré no coração, perdoar pra poder brincar de montão, sarar a dor com beijo e um abração, viver a Páscoa, o aniversário e o Natal de verdade, como um dia você fez e eu fiz.
Toda pessoa deveria esforçar-se por ser melhor a cada geração. Mas para isso é preciso recordação, a fim de não repetir os mesmos erros e promover mais acertos. Dar ré no coração e voltar a ser criança em espírito. Dar ré no coração, olhar as pessoas com aquele coração, deixar de lado um pouco a ambição, acreditar que a vida existe pra gente ser feliz. Dar ré no coração, tratar os mais velhos com a mesma admiração, gostar de brincadeiras com a mesma intenção, e dormir quando o corpo nos diz. Dar ré no coração, perdoar pra poder brincar de montão, sarar a dor com beijo e um abração, viver a Páscoa, o aniversário e o Natal de verdade, como um dia você fez e eu fiz.
Está chegando o dia das crianças e por isso escrevi este texto. Não sei se pode ajudar em
alguma coisa. O que eu queria dizer, afinal de contas, é que nenhum de nós
esqueça que um dia criança foi.
Eu penso que seríamos mais felizes, indiferente se nossa infância foi feliz ou não. Eu falo dos sonhos, dos desejos, dos sentimentos que a criança que fomos trazia. Eu falo da inocência e da franqueza que um dia possuímos. Eu falo daquela pessoa que já quis tanto um brinquedo ou um doce, que dormiu chorando porque não o tinha. Eu falo daquela criança que trocava esse brinquedo e esse doce para que os pais, os avós, os amigos não brigassem, não ficassem doentes, não fossem para longe. Eu falo daquela criança que sabia que seria mais feliz quando fosse adulta. Eu falo dessa criança.
Ternura e bondade, paciência e leveza chegarão ao nosso coração quando tivermos este espírito de criança em nós. Honraremos melhor nossos compromissos de adultos se não sufocarmos a lembrança da criança que já fomos. Que nenhum de nós esqueça que um dia foi criança! E assim o mundo terá mais risos e brincadeiras, mais verdade e mais abraços, mais humanos crescendo e levando consigo o mundo neste amadurecimento do coração.
Eu penso que seríamos mais felizes, indiferente se nossa infância foi feliz ou não. Eu falo dos sonhos, dos desejos, dos sentimentos que a criança que fomos trazia. Eu falo da inocência e da franqueza que um dia possuímos. Eu falo daquela pessoa que já quis tanto um brinquedo ou um doce, que dormiu chorando porque não o tinha. Eu falo daquela criança que trocava esse brinquedo e esse doce para que os pais, os avós, os amigos não brigassem, não ficassem doentes, não fossem para longe. Eu falo daquela criança que sabia que seria mais feliz quando fosse adulta. Eu falo dessa criança.
Ternura e bondade, paciência e leveza chegarão ao nosso coração quando tivermos este espírito de criança em nós. Honraremos melhor nossos compromissos de adultos se não sufocarmos a lembrança da criança que já fomos. Que nenhum de nós esqueça que um dia foi criança! E assim o mundo terá mais risos e brincadeiras, mais verdade e mais abraços, mais humanos crescendo e levando consigo o mundo neste amadurecimento do coração.
Quero
terminar desejando um Feliz Dia das Crianças às crianças e também a nós que já
fomos crianças. E quero repetir: que nenhum de nós esqueça que um dia foi criança! Nossa Senhora Aparecida abençoe a todos. Abraço.
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