Ao Pastel

Mergulhado em incandescente mar de óleo
Tu emerges crepitando em cor dourada. 
Como meia lua revestida de inocente timidez
Cheia de luz, não se mostrando de uma vez.

Tua pele branca dos trigais de tantos campos         
Tem as marcas de quem consome-se por amor.
Tal é teu fascínio, tão nobre teu poder
Que tu imperas pela força de um sabor.

Teu coração é carne como o coração da gente
Por vezes surpreende trazendo outras misturas.
Faz lembrar da saborosa rapidez da vida,
Onde só o que não tem preço é que perdura.

És, indubitavelmente, a iguaria preferida    
De tanta gente nessa imensa pátria querida.
Por isso, estes simples versos, Prefácio do Céu,
Um jeito de te homenagear, querido Pastel.

Pe. Nildo Moura de Melo, OSFS





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