Ao Pastel
Tu emerges crepitando em cor dourada.
Como meia lua revestida de inocente timidez
Cheia de luz, não se mostrando de uma
vez.
Tua pele branca dos trigais de tantos campos
Tem as marcas de quem consome-se por amor.
Tal
é teu fascínio, tão nobre teu poder
Que
tu imperas pela força de um sabor.
Teu
coração é carne como o coração da gente
Por
vezes surpreende trazendo outras misturas.
Faz
lembrar da saborosa rapidez da vida,
Onde
só o que não tem preço é que perdura.
És, indubitavelmente, a iguaria preferida
De tanta gente nessa imensa pátria querida.
Por isso, estes simples versos, Prefácio do Céu,
Um jeito de te homenagear, querido Pastel.
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