Se houvesse mais carinho, haveria mais Páscoa!

Jesus,
sim, compreendeu, porque ele compreendia as pessoas. Ele sabia ler o
coração das pessoas, não era superficial e entendeu que aquela mulher estava
ungindo-o para a sua própria sepultura. Sim, Jesus seria condenado, pregado
numa cruz e sepultado. E alguém veio antes de tudo isso ter um gesto
de carinho com ele. Veio ter um gesto de carinho para com ele...
Sabe,
o mundo de hoje está aos poucos deixando de lado o carinho, aquele carinho
desinteressado, aquele carinho que a gente faz ao outro quando o outro precisa,
na hora da dor, na hora da angústia. Aquela mulher conseguiu prestar um ato de
carinho a Jesus.
Eu
fico pensando: o que levou aquela mulher a entrar naquela casa? Dizem que ela
era prostituta, alguém que tinha enfrentado as dores do mundo de um jeito
difícil de enfrentar. E ela é acolhida por Jesus...
As
pessoas não estavam ali reclamando do perfume, mas porque Jesus tinha acolhido
uma pecadora. E Jesus tinha se deixado tocar por ela. Pessoas com imagens muito
puritanas estavam condenando aquela mulher e jogando fora o gesto de carinho
que ela tinha feito para com Jesus. Só que Jesus não joga fora! Não, ele não
joga fora o gesto de carinho...
Eu,
pecador, você que talvez esteja se sentindo não a melhor pessoa do mundo, o teu
gesto de carinho para com Cristo, ele acolhe. Jesus acolhe nosso gesto de
carinho! Se você tem um gesto de carinho com a pessoa idosa, com aquela pessoa
sofrida, com os de sua casa, com a criança chorosa... Jesus não desvaloriza. E
ainda que os que estão em volta critiquem, Jesus não. Ele elogia e compreende.
Nada pode estragar o perfume do carinho que você concede a quem dele precisa.
Nada!
O carinho da mulher
inaugurou a festa da Páscoa, mesmo antes da Cruz. A ressurreição foi o grande
gesto de carinho de Deus Pai para com Jesus e da Trindade Santa para conosco. Se houvesse mais carinho, haveria mais
Páscoa!
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