A rosa surgiu no quintal de casa

Desabrochando-se tímida
Diante do ousado
Toque do sol.
Havia também o severo olhar
Do inverno a despedir-se.
Mas o sol o galanteava
Com poemas em tom amar.
O gélido tocar do vento
Exigiu-lhe aquela valente altivez
Deixando-a ainda mais nobre
Na valsa cortejante da vez.
Feito dama que seduz,
Mas só corresponde
Ao olhar de quem ama,
Ela reverenciava a luz.
A rosa surgiu no quintal de casa
E despertou nossas quimeras
Como um pássaro que abre asas
Pra voar na primavera.
E despertou nossas quimeras
Como um pássaro que abre asas
Pra voar na primavera.
Do seu vermelho fascinante
E sem explicação
Fez um tributo aos amantes
Mesmo sem a intenção.
E sem explicação
Fez um tributo aos amantes
Mesmo sem a intenção.
Foi assim que ela surgiu:
Uma surpresa no quintal de casa
Beleza como a dela
Só nela se viu.
Sem fogo nem chama,
Mas ardendo amor.
Ardendo como brasa
Ali, no quintal de casa.
Uma surpresa no quintal de casa
Beleza como a dela
Só nela se viu.
Sem fogo nem chama,
Mas ardendo amor.
Ardendo como brasa
Ali, no quintal de casa.
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