Consagrar-se à Nossa Senhora

A palavra “consagrar” tem sua origem no latim “cum sacrare” e significa “tornar sagrado”. Em muitos lugares do nosso país se tem o costume de consagrar as crianças, logo após o batismo, à mãe de Deus. Quando uma criança está em risco de morte, as mães fazem isto, dão a criança à Virgem Santa. Isto é consagrar à Nossa Senhora.
Uma pessoa ou um objeto se torna sagrado quando se dedica à Deus, quando se oferece e pertence a Deus. Assim, pois, consagrar-se à Maria Santíssima significa colocar as nossas vidas sob a proteção de Nossa Senhora, dedicar-lhe tudo o que somos, temos, fazemos para que suba a Deus como uma oferenda grata aos seus olhos.
Depois de Deus, Maria Santíssima é a pessoa mais perfeita que existe. Sua vida foi sempre unida a Deus e sua fidelidade foi maior do que a de qualquer ser humano. Somente ela teve a graça de gerar em seu ventre a humanidade de Deus.
Preservada do pecado original, Maria ficou sempre em estado de graça diante do Senhor. Enfrentou as dificuldades da vida com fé e atitudes sempre segundo o Espírito de Deus. Foi aquela que amamentou, educou, cuidou e acompanhou nosso Senhor Jesus Cristo. Tornou-se discípula de seu filho e mãe da Igreja. Na cruz e na ressurreição, esteve sempre com Ele. Quando a Igreja recebeu o Espírito Santo em Pentecostes, estava ela com os Apóstolos. No fim de sua vida, imitou o filho na morte, mas seu corpo não sofreu a corrupção. Foi elevada ao céu e coroada como rainha do céu e da terra. Constantemente intercede por nós junto a seu Filho. Nos ajuda em nossa missão com suas orações e o seu exemplo de vida nos anima a sempre seguir firmes na fé.
Por tudo isso, Maria é amada e venerada na Igreja Católica. E tal é nosso amor e confiança em sua intercessão que nos consagramos a ela. É um jeito de tornar-se mais filho, de estar mais perto, de dar-se a ela como uma criança se dá à sua mãe. Consagrar-se significa transformar o afeto e a devoção que temos com ela em algo mais íntimo. Consagra-se é como se assumíssemos o sobrenome da mãe, feito um filho adotivo que, amando e sendo amado por sua mãe, muito mais intimidade e proximidade sente em seu coração quando pode ter em seu nome o nome de sua mãe.
Consagrar-se enfim, é estar disposto a fazer o que ela nos pedir, é estar disponível e viver o que a Mãe do céu nos suplica. Da mesma forma, quando Jesus acolhe essa nossa consagração à sua Mãe, dá a graça dela auxiliar-nos de modo especial, pois há um querer da nossa parte que permite que a ação dela, em nosso favor, seja mais eficaz. 

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