Tudo por amor, nada à força

Tudo por amor,
porque o amor nos liberta, nos une e faz iguais;
porque o amor nos humaniza, dignifica e satisfaz;
porque o amor é paciente, é prestativo, é bondoso;
porque o amor não se vangloria, não se orgulha, não é invejoso;
porque o amor não é interesseiro, não se irrita nem guarda rancor;
porque o amor não se alegra com a injustiça, mas se regozija com a verdade.
porque o amor tudo sofre e tudo crê, tudo espera e suporta, jamais perecerá seu fulgor.

Nada à força,
porque, à força, se aprisiona, se agride e se vive sem paz;
porque, à força, as coisas não tem sabor nem luz nos traz;
porque, à força, se mata a ternura, se fere a beleza e o encanto se expulsa;
porque, à força, se deforma a consciência, se gera revolta e se cria repulsa;
porque, à força, o mestre se faz tirano, o amigo um peso, a autoridade ditadura;
porque, à força, ninguém é aquilo que queria ser, nem vive como gostaria de viver;
porque, à força, não é o jeito de Deus, não é assim que ele quer, nada de fato perdura.

(Inspirado em São Francisco de Sales, Carta de 14 de outubro de 1604, e São Paulo, 1ª Coríntios 13)
 



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