Quão grande é nosso Senhor
E quão imensurável o seu amor!
No Natal,
Frágil veio aos nossos braços
Na Paixão,
Nos abraçou naqueles traços.
O menino de Belém
É o homem do Calvário,
O Deus lá do céu
É pequenino em
nosso chão.
O que se
aconchega na humanidade
É
o que chora na crucificação.
Quão grande é nosso Senhor!
Jamais saberei dizer o seu amor.
Assumiu a nossa
humana vida
Tomou para si a
nossa morte,
Sujeitou-se à
temporalidade
Vivendo a mais pobre sorte.
Gerado antes dos
tempos, na eternidade,
Desceu à terra,
ao pó da nossa fraqueza,
Revelou-nos o
rosto intangível de Deus
Na face
suscetível de nossa natureza.
Quão grande é nosso Senhor,
De pura verdade é o seu amor!
Pequenino, ensina-nos a humildade,
A coragem de viver e a fraternidade.
Na cruz, um o amor que extravasa
Se sacrifica e se consome antes de voltar
a casa.
Eis uma linha ininterrupta de oblação
Dando-nos, em tudo, a sua salvação.
E fazendo de toda humanidade,
Filhos de Deus, seus imerecidos irmãos.
Pe. Nildo Moura de Melo, OSFS
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