O amor não sabe ser morte

Sobre nós está o negro véu da noite. 
Naquele dia, naquela hora, rasgou-se o branco véu do Templo. 
Rasgado mesmo estava o coração de Deus, na cruz e no silêncio das alturas.
A Bíblia diz que o céu se rasgou em lágrimas, também.
Choveu! 
E a terra, que não estava alheia a esta dor, gemeu.
Tremeu!

Treme, agora, nosso coração. 
O jovem de Nazaré, o jovem da galileia, na cruz, morreu.
Era mais que um jovem, mais que um galileu:
Era o filho de Deus.
Era nosso irmão.
Jovem como nós, sonhador como todos nós, crente de um mundo em paz.
Treme a terra, chora o céu, rasga-se o véu, mas Ele: Silêncio!
E o Pai?
Não sei, acho que a dor também o envolveu.

Não! Não temas! Não é aqui o fim.
O fim é sempre o amor.
E o amor, ainda que morra,
Não sabe ser morte.

Jesus, estamos aqui.
Em silêncio, também. 
Nossa boca fala, mas nosso coração te acompanha. 
Não na morte – te acompanha para o Pai.
Sabemos aonde o Pai foi.
Foi te buscar.
E nós, nos braços dele, estamos contigo.

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