Aparição de Jesus ao Bem-aventurado Luís Brisson

Recém
ordenado, Luís Brisson havia se tornado capelão no Mosteiro da Visitação (Troyes).
Era superiora a madre Maria de Sales Chappuis, chamada Boa Madre. Quando jovem,
ela tinha recebido a inspiração de Deus para fundar uma Congregação sob o espírito
da Ordem da Visitação, fundada por São Francisco de Sales e Santa Joana de
Chantal.
Quando
a Boa Madre encontrou o jovem padre Luís Brisson, percebeu que este sacerdote
era a pessoa que Deus escolheu para que o projeto de São Francisco de Sales se
concretizasse, mesmo passado 200 anos (Francisco de Sales, 1567-1622, sonhou em
fundar um Ordem Masculina). No entanto, quando ela lhe fala de suas inspirações,
o jovem padre não lhe dá créditos. No dia 24 de fevereiro de 1845, a Boa Madre
insiste mais uma vez nesse propósito. Luís Brisson eleva-lhe o tom: “mesmo se
um morto ressuscitar, não me renderei”. Ao ouvir essas palavras, ela se
levantou e saiu do locutório sem dizer uma palavra. O capelão Brisson ficou ali,
com os braços apoiados sobre a mesinha estreita diante das grades do locutório,
confuso e irritado também. Então, aconteceu o grande sinal, como ele contou bem
mais tarde.

Quarenta anos depois, os Oblatos eram fundados oficialmente. Foi o olhar do
Salvador, juvenil e severo, que fez o bem-aventurado Luís Brisson iniciar esta
obra que a Boa Madre lhe comunicara. Nesse relato, nós, Oblatos de São Francisco
de Sales, entendemos a nossa grande origem, a manifestação do desejo de Nosso Salvador
que quis o nosso Instituto, o nosso carisma, a nossa missão.
Deus
seja bendito!
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