Sinceridade


São Tiago, em sua carta bíblica, insiste em configurar nossa língua ao falar de Cristo. Não podemos ser cristãos e falar tudo o que queremos, de qualquer jeito, em qualquer hora, em todo lugar, para todo tipo de pessoa: “Se alguém julga ser religioso e não refreia a sua língua, engana-se a si mesmo: a sua religião é vã” (Tg 1, 26).
Há quem entenda sinceridade como falar o que se tem vontade, sem freios na língua ou nos dedos que digita. Mas isso é mais descontrole que outra coisa. A sinceridade é uma virtude muito rebuscada, não é enxurrada em dia de tempestade, mas água cristalina que brota do íntimo de nossa alma, sacia e purifica.
Cuidemos do nosso falar. Configuremos nossas palavras às palavras de Cristo. Ser cristão também é falar como Jesus falou. Ele foi o homem mais sincero que andou em nossa terra. Sua sinceridade nunca foi enxurrada em dia de tempestade, mas água cristalina vertida do íntimo de sua alma. E, por isso, sua fala sempre foi libertadora, cheia de sabedoria e autoridade e suas palavras não se evaporaram com os passar dos séculos. Sinceros sempre. Imprudentes, jamais.


Pe. Nildo Moura de Melo, OSFS

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