A dor do outro | Padre Nildo Moura de Melo, OSFS
A DOR DO OUTRO
A dor do outro não se julga,
Não se mede o que dói mais.
Toda dor a gente acolhe
Co’abraço cheio de paz.
Não se mede o que dói mais.
Toda dor a gente acolhe
Co’abraço cheio de paz.
Esta lágrima vertida
Não se engole e pronto: jaz!
Mas uma mão amiga
Nos ampara e nos refaz.
Não se engole e pronto: jaz!
Mas uma mão amiga
Nos ampara e nos refaz.
Pode ser um
exagero
Para chamar a atenção.
Pode ser que até errou
Que nunca aprenda mesmo não.
Mas, se bateu à sua porta,
Não responda com a solidão.
Para chamar a atenção.
Pode ser que até errou
Que nunca aprenda mesmo não.
Mas, se bateu à sua porta,
Não responda com a solidão.
Tem palavras que nos curam
Ou nos ferem ainda mais.
O silêncio é moço sábio
Que afaga nossos ais.
Ou nos ferem ainda mais.
O silêncio é moço sábio
Que afaga nossos ais.
Quem despreza o sofrimento
Esquece que somos iguais.
O amanhã é uma surpresa,
Ontem e hoje são seus pais.
Esquece que somos iguais.
O amanhã é uma surpresa,
Ontem e hoje são seus pais.
Pe. Nildo Moura de Melo, OSFS
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