Dádiva do tempo

Relógio que bate, que soa
Tempo que corre, que voa
Dia que vai, noite que vem
Noite tem fim, o dia também.

Vida que nasce e morre
Choro, alegria e dor
Tudo em todos é tudo 
Se há a mística do amor.

O que faço nesse agora
Depois sei, repercutirá
Mesmo que fique ou vá embora
A vida me questionará.

O tempo que tenho é pouco
Posso ser grande e ser louco
Só não posso ser nada
Como nos contos de fada.

Ah, estações do ano!
Ó, criança que cresceu!
Aplaudo teus cabelos brancos
Ó tempo, quem sou eu?

Voz que hoje grita
Voz que já se calou
Lembranças e perspectivas
Aonde agora eu vou?

Não me permitas, ó vida,
Deixar que passe despercebida
A lição que levo aqui dentro
Revelada na dádiva do tempo.

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