O interruptor da esperança

Ela tinha um nome: esperança.
Muita gente estava sentada na entrada daquele corredor, lamentando que a noite havia chegado e roubado a luz.
Era óbvio o que tinha de ser feito, mas ninguém ousava.
As razões não convencem, por isso não as digo.
Então, no meio da noite alguém se cansou da escuridão e acendeu aquela lâmpada.
A esperança brilhou.
Tornou-se herói aquele que apertou o interruptor?
Não, pois devolver a esperança para quem ficou na escuridão não é tarefa de herói ou heroína,
mas de gente humana que compreendeu que o valor da vida está na gratuidade das pequenas atitudes.
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