O amor é repartir a bicicleta


Vi pessoas em bicicletas. Um jovem casal e uma mãe com a filha. O rapaz levava a moça na garupa, fazendo um esforço danado quando ficava íngreme a estrada. Mas, que linda a alegria juvenil que o contagiava no embalo na descida - contagiava os dois! A mãe também levava sua filhinha. E quando não conseguia pedalar, descia e empurrava a bicicleta com a menina. Havia alegria, havia suor, havia esforço e uma conversa testemunhada e segredada pelo ven
to e pelo sol.

Então pensei no amor – que o amor é assim mesmo: é exigente! O amor exige esforço, carregar o outro, deixar-se carregar. O amor exige força, tem íngremes subidas e descidas prazerosas. O amor é repartir a bicicleta e, às vezes, carregar o outro.

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