Frutos esperados do Jubileu da Esperança
Iniciamos o Jubileu da Esperança. O lema é “Peregrinos de Esperança”. E o versículo inspirador é “a esperança não engana” (Rm 5, 5).
O Papa Francisco espera que "o primeiro sinal de esperança" do Jubileu "se traduza em paz para o mundo. Com a paz, a unidade: que os cristãos celebrem a Páscoa numa única data, pois até hoje católicos e protestantes celebram a Páscoa em data diferente dos ortodoxos. E convida ao ecumenismo, inspirado nos mártires das diversas tradições cristãs. Aos fiéis das Igrejas Orientais, para irem à Roma, que também é mãe na fé daquelas comunidades.
O Santo Padre faz um apelo às famílias: que tenham filhos, para que o futuro seja marcado pelo sorriso dos pequeninos.
Francisco pede sinais de esperança aos doentes, que estão em casa ou no hospital: "O cuidado para com eles é um hino à dignidade humana", diz o papa.
A esperança também é necessária para os jovens que, com tanta frequência, "veem desmoronar-se os seus sonhos". Ajudar os jovens a sonhar e ter esperança.
O Papa pede que as expectativas dos migrantes "não sejam frustradas por preconceitos e isolamentos", mas que sejam garantidos a segurança e o acesso ao trabalho e à instrução. Não se esquece dos "bilhões" de pobres a quem "falta o necessário para viver". Pede "que seja generoso quem possui riquezas", e renova seu apelo para a criação de "um Fundo Global para acabar de vez com a fome”. Pede às nações mais ricas que "reconheçam a gravidade de muitas decisões tomadas e perdoem as dívidas dos países que nunca poderão pagá-las".
Francisco pede que os padres ofereçam a Confissão Sacramental onde "a esperança está posta a dura prova, como nas prisões, nos hospitais e nos lugares onde a dignidade da pessoa é espezinhada, nas situações mais desfavorecidas e nos contextos de maior degradação, para que ninguém fique privado da possibilidade de receber o perdão e a consolação de Deus". Pede "sinais tangíveis de esperança" para os presos, "condições dignas para quem está recluso, respeito pelos direitos humanos e sobretudo a abolição da pena de morte".
Por fim, também convida a rezar nos santuários marianos e invocar a proteção de Maria, para "experimentar a proximidade da mais afetuosa das mães, que nunca abandona os seus filhos".
Pe. Nildo Moura de Melo OSFS
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