SONHEI COM JESUS
Sonhei com Jesus. Eu era uma criança sentada e conversando com Ele diante de uma imensidão de água, iluminada, não sei se pela lua no início da noite ou pelo sol no amanhecer. Ele estava muito atento a mim. Eu tinha liberdade para contar-lhe sobre tudo. Ele me ouvia, sem me apressar nem interromper, atento, como só Ele poderia estar.
No fim, Ele me explicou que muitas coisas eram assim mesmo, que a vida é um mistério, que eu precisava continuar como uma criança feliz... que no final, eu seria a soma de tudo isso, uma soma positiva, uma soma única, uma soma capaz de surpreender, uma soma com preponderância da graça Dele, pois em tudo, ela não me faltava. Eu, volta e meia, misturava os assuntos, e assim lhe disse que tinha medo do escuro, das coisas ruins, até mesmo do que eu seria quando crescesse. Ele então falou que já teve esses medos, porque também foi criança, e que era para eu não mais tê-los, pois Ele não deixaria sozinho que jamais permitiria que o espírito maligno vencesse, independentemente de que fonte viesse.
Ele me disse ainda que, quando eu fosse adulto, e me lembrasse desse sonho, tomasse posse da convicta certeza de que as cicatrizes das feridas não são correntes que me prendem aos agressores ou aos acidentes, que o que eu fosse a essa altura da vida tinha a ver não só com o que deu certo, mas também com o que deu errado e, sobretudo, com a forma usada para superar o que machucava.
Acho que no fim Ele me ensinou sobre gratidão, sobre não jogar a culpa no passado e nos outros, sobre não amaldiçoar nenhum dia, sobre não desejar o que não tive na hora que não tive, sobre nao querer outra história, sobre olhar para frente... sobre não se esquecer da soma. Há uma sabedoria em todos os fatos da vida, há uma força que tudo cose e não deixa nada se perder, que une as partes conforme o seu encaixe, fazendo das mais duras pilares, das mais profundas fontes, das mais amplas coberturas, das mais modestas desejo, das felizes paz.
Um dia sonhei com Jesus e me lembro que Ele me ouviu. Jesus deixou o mundo inteiro para sentar-se num banco e ouvir uma criança... que era eu...
Pe. Nildo Moura de Melo OSFS
#jesus #sonho #criança 
No fim, Ele me explicou que muitas coisas eram assim mesmo, que a vida é um mistério, que eu precisava continuar como uma criança feliz... que no final, eu seria a soma de tudo isso, uma soma positiva, uma soma única, uma soma capaz de surpreender, uma soma com preponderância da graça Dele, pois em tudo, ela não me faltava. Eu, volta e meia, misturava os assuntos, e assim lhe disse que tinha medo do escuro, das coisas ruins, até mesmo do que eu seria quando crescesse. Ele então falou que já teve esses medos, porque também foi criança, e que era para eu não mais tê-los, pois Ele não deixaria sozinho que jamais permitiria que o espírito maligno vencesse, independentemente de que fonte viesse.
Ele me disse ainda que, quando eu fosse adulto, e me lembrasse desse sonho, tomasse posse da convicta certeza de que as cicatrizes das feridas não são correntes que me prendem aos agressores ou aos acidentes, que o que eu fosse a essa altura da vida tinha a ver não só com o que deu certo, mas também com o que deu errado e, sobretudo, com a forma usada para superar o que machucava.
Acho que no fim Ele me ensinou sobre gratidão, sobre não jogar a culpa no passado e nos outros, sobre não amaldiçoar nenhum dia, sobre não desejar o que não tive na hora que não tive, sobre nao querer outra história, sobre olhar para frente... sobre não se esquecer da soma. Há uma sabedoria em todos os fatos da vida, há uma força que tudo cose e não deixa nada se perder, que une as partes conforme o seu encaixe, fazendo das mais duras pilares, das mais profundas fontes, das mais amplas coberturas, das mais modestas desejo, das felizes paz.
Um dia sonhei com Jesus e me lembro que Ele me ouviu. Jesus deixou o mundo inteiro para sentar-se num banco e ouvir uma criança... que era eu...
Pe. Nildo Moura de Melo OSFS
#jesus #sonho #criança
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