Mana
MANA,
Quando você chegou, eu tinha quase sete anos. Pequenina, linda, chorosa... encheu nossa casa de alegria. Jailto e eu tínhamos uma irmã: que sensação diferente! Ficávamos observando você, cuidando de você, admirando. Que linda, que frágil, que diferente de nós!
O espanto logo se tornou cumplicidade. E você virou nossa maior companheira.
Há muitas coisas que me lembro...
Quando ganhou sua motoquinha e, mais tarde, sua primeira bicicleta, estávamos mais felizes do que você mesma.
Ao chegar em casa, sempre perguntávamos por você.
Nossa rainha, nossa carinha de anjo, nossa irmãzinha.
Sempre muito decidida, desde pequena, mandava em nós. Lembro de quando me obrigava a fritar batatinhas... Ali já tinha meu voto de obediência.
Você não gostava de beijos, então eu a ameaçava com uma "surra de beijos".
Eu sempre adorei cuidar de você, carregá-la, contar histórias... Ah, as historinhas! Eram sempre as mesmas, e precisavam terminar engraçadas...
Quando fui para o seminário, a sua falta era uma das partes mais difíceis. A saudade da "rainha" sempre me acompanhava...
Então, o tempo passou... Você se tornou uma mulher admirável, o braço direito de nossa mãe, a líder de nossa casa.
E o tempo nos levou a 23 de novembro de 2024.
Vi uma noiva linda entrando na igreja: era a "menina" que havia chegado em nossas vidas em um 21 de setembro. E eu não era mais um menino de quase sete anos, mas o padre do seu casamento.
Como poderia imaginar isso? Que presente Deus me deu! Obrigado, meu Senhor! Mil vezes, gratidão.
Ana, você é a melhor irmã que eu poderia ter. Admiro você, a respeito muito e desejo toda graça de Deus.
Que bom que o Fernando é o esposo com quem você seguirá sua história! Ele é uma pessoa muito boa.
Obrigado por me convidar para ser o padre do seu casamento; obrigado por tudo o que você nos ensinou com a organização deste momento tão especial; obrigado pela pessoa que você é.
Parabéns a você e ao Fernando. Contem sempre comigo. Amo você. Amo vocês. Deus os abençoe!
Seu irmão,
Pe. Nildo Moura de Melo OSFS
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