O carinho cresce com o bem



O carinho que sentimos por alguém cresce com o bem que ele nos faz. E isto não se chama interesse corrupto. É carinho mesmo. A lei do amor é amar independente do que possa ocorrer, pois há sempre algo de amável no outro (SFS). Entretanto, o bem nos conquista mais, nos envolve, nos seduz, nos anima. Quem faz o bem merece nosso carinho. Esquecer-se disso é perder oportunidades de se tornar melhor. O carinho é uma grande força para o bem. Se o bem é independente do carinho para existir, com o carinho, ele se expande com mais alegria.
Coisa boa é o carinho. Mas não pense naquelas baboseiras que muitos entendem como carinho. Não! Carinho é quando uma pessoa nos mostra que lhes somos caros, preciosos. Carinho é aquele gesto que nos faz sentir-nos pessoas felizes e amparadas, pessoas que são importantes para alguém. Carinho se expressa pelo toque diferenciado, pelo respeito demonstrado, pela fala valorativa, pela especial atenção conferida em meio à turbulência do dia a dia.
O carinho cresce com o bem! Quem recebe carinho tende a retribuí-lo e multiplicá-lo. Quando isso não acontece, dói muito na gente. É verdade também, que nem todo mundo nos oferece o bem. Há pessoas que precisamos amar além do mal que ele já nos fez experimentar. Carinho nem sempre é possível demonstrar para com estes. Nem por isso devemos semear amarguras – o bem conhece outros caminhos, também.
Quando gosto de alguém, simplesmente gosto. Gosto do bem que ela me faz, do bem que posso retribuir, do bem que entre nós é comunicado. O amor supera tudo isto, vai mais longe, vai além do gostar. Mas quando se trata de gostar de alguém, isto se dá pelos gestos de singelo carinho.
Meu carinho pode crescer e pode diminuir e isto depende tanto de mim como dos outros. Porém, Jamais devo diminuir o carinho por quem me faz o bem. Se isso acontecer é porque algo de errado está acontecendo comigo. Se o carinho de alguém diminui por mim, não devo mendigá-lo, mas ver o que houve e deixar o outro seguir como tem escolhido. Carinho a gente não compra nem cristaliza: é preciso que ele seja livre e conquistado. Entretanto é preciso vigiara quando nosso carinho diminui por alguém, mesmo que este sempre nos faça o bem, coisas boas, com bondade. Talvez seja um sinal de ingratidão habitando nosso coração e da insensibilidade tomando espaço do afeto.
O carinho cresce com o bem. De agora em diante, vou pensar mais no carinho que muita gente dispensa para comigo, pois desejo retribui-lo! Vou fazer o bem, ainda mais – e vou fazê-lo com carinho. Que o carinho cresça em nosso meio – isso será sinal de que o bem está crescendo, também!

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