Pai - Soneto aos pais falecidos

Pus minha cabeça em teu peito,
Teus braços firmes me aconchegaram.
Eu era criança e, pequeno daquele jeito,
Vi que a dor e o medo de mim se afastaram.

Eras tu, meu pai, interrompendo o que fazias
Para cuidar do teu amado pequeno.
Aquele minuto alcançou este dia
E mesmo que eu caia de novo, o pranto é sereno.

Pai, eu nunca esqueci teu abraço,
Já não tenho mais o teu regaço,
Mas encaro a vida como um dia me ensinaste.

Às vezes sofro, meus sonhos ficam escassos,
Eu me lembro de ti, do teu abraço...
Pai, tu nunca foste, tu sempre ficaste!

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