CAMPANHA ELEITORAL, UM CAMINHO DE PAZ


Começou mais um tempo de Campanha Política Eleitoral em nossos municípios brasileiros. Um tempo bonito e necessário para a democracia, mas também, às vezes, muito difícil. É que, em algumas situações, este tempo de apresentar propostas se confunde com um momento de avivamento rixas e intrigas e de coerção por acusações e difamações. Não deve ser assim!
O diálogo e o respeito às diversas opiniões, a oportunidade de conhecer propostas e a possibilidade de viver um tempo sem romper laços de família e comunitários devem ser defendidos. Às vezes, alguém que a gente ama e admira toma uma posição que não nos agrada. Em outras, pessoas que tinham nosso respeito, surpreendem-nos com atitudes que não imaginávamos. Nem por isso precisamos criar guerras. A violência, as atitudes grosseiras e excludentes nunca iluminam a vida de ninguém, nem melhoram nossas comunidades. Quem envereda-se por este caminho perde a legitimidade do bem que gostaria de fazer.
Sempre devemos considerar cada um como pessoa sagrada, ainda que não nos pareça simpático. Toda pessoa tem mãe, pai, filhos, família – pensemos nisso antes de qualquer atitude. O tempo de Campanha é passageiro e tem um objetivo claro: convencer o eleitor de quem são os melhores e mais aptos entre os candidatos. Não pode, por isso, violar a dignidade da comunidade estragando a caminhada que se fez.
Devemos honrar como sagrada a nossa família, não permitindo que as campanhas eleitorais elejam nosso candidato e, em contrapartida, derrotem os laços entre pais e filhos, entre irmãos, entre parentes, entre família. Que ganhem os dois, mas que nunca percamos as pessoas de nossa família, que nunca se perca os relacionamentos construídos com lágrimas e suor, que não se troque uma história familiar tecida com tanto sacrifício para ganhar uma opção política! Nosso país não será melhor se os relacionamentos tornarem-se piores. Nossas cidades não serão construídas se nossas famílias forem destruídas. Tenhamos sabedoria! Não abramos mão da paz, jamais!
Alguém sempre tem que dar o primeiro passo. Não espere ser o outro. Dê você o primeiro passo! De forma alguma coopere com aquilo que fará chorar uma mãe, de modo algum pise numa pessoa. A democracia não precisa disso. Seja corajoso! Não deixe de herança às crianças e aos jovens rixas político-partidárias. Deixe como herança o exercício livre e respeitoso da democracia. Deixe como herança o diálogo franco e verdadeiro. Deixe como herança o livre exercício do pensamento e a opção irrenunciável por um caminho de paz.

Eu, que creio em Deus, rezo por todos. Convido você a fazer o mesmo. Que Deus nos ajude a fazer um caminho de paz nesta campanha eleitoral! E se houver situações muito difíceis em nossos municípios, vamos rezar, vamos dialogar, vamos manter unidas nossas famílias e nossas comunidades. Guerra, jamais! A cada um que vier apresentar-nos suas propostas, saibam que a condição de ouvi-los é a paz e o bem-comum. Os que creem em Deus tem estes critérios para tudo na vida. Disputa eleitoral com propostas lógico-concretas, não com violência factual ou verbal. Respeito a todos porque é assim o modo de construir um município e um país melhor. Vamos pedir esta paz em nossas igrejas, vamos nos unir como comunidades, vamos cuidar do tesouro sagrado que é nossa família! 

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