Encenação de Páscoa

Encenação de Páscoa

Música: Um certo Galileu

 Cenário e cena:
Jovens estão sentados nas escadas ou degraus do presbitério ou no palco.
Representam o povo de antigamente. Estão mimeticamente conversando. Jesus entrará várias vezes, de várias formas, sempre acompanhando as palavras e a melodia da música Um certo galileu do Pe. Zezinho.


Começa-se a música (que pode, de preferência, se executada por uma equipe ou coro, mas também pode ser a canção gravada)[1]. Entra, pelo corredor central, um jovem rapaz, com expressão serena e alegre. Aproxima-se do povo tocando nas pessoas.

Música...

Um certo dia, a beira mar,
Apareceu um jovem Galileu.
Ninguém podia imaginar
Que alguém pudesse amar do jeito que ele amava.
Seu jeito simples de conversar
Tocava o coração de quem o escutava.

Para-se de cantar (ou de executar a sonoplastia). Jesus começa a falar das bem aventuranças:

“Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu. Felizes os aflitos, porque serão consolados. Felizes os mansos, porque possuirão a terra.”

Continua falando, mas em mímica, enquanto se canta/executa o refrão.
 
E seu nome era Jesus de Nazaré.
Sua fama se espalhou e todos vinham ver,
O fenômeno do jovem pregador
Que tinha tanto amor.

 Ao final, Jesus senta-se. Segue a Música...

 Entra uma jovem moça, se aproxima do povo tocando nas pessoas. Depois pega uma criança no colo e senta-se. Conversa baixinho com a criança.

Naquelas praias, naquele mar,
Naquele rio, em casa de Zaqueu,
Naquela estrada, naquele sol,
E o povo a escutar histórias tão bonitas,
Seu jeito amigo de se expressar
Enchia o coração de paz tão infinita,

A moça diz em voz alta:Deem vocês mesmos de comer a quem tem fome.” Enquanto se canta o refrão, alguém do meio daqueles que representam o povo alcança-lhe um pão. Ela parte pão que lhe entregam, dá um pedaço á criança e os outros vão passando de mão em mão. É o milagre da multiplicação. Enquanto isso canta-se:

E seu nome era Jesus de Nazaré.
Sua fama se espalhou e todos vinham ver,
O fenômeno do jovem pregador
Que tinha tanto amor.

 Entra um jovem rapaz negro, se aproxima do povo tocando nas pessoas. Vai até uma pessoa que está deitada na cama, lá próxima ao presbitério, quase morrendo e cura ela, tocando na fronte e tomando-a pela mão. É o milagre da sogra de Pedro ou da Filha de Jairo.

 Em plena rua, naquele chão,
Naquele poço e em casa de Simão,
Naquela relva, no entardecer,
O mundo viu nascer a paz de uma esperança,
Seu jeito puro de perdoar
Fazia o coração voltar a ser criança

 Diz em voz alta as frases: Vinde a mim todos vós que estais cansados, por que o meu jugo é suave e o meu fardo é leve. Eu sou o caminho a verdade e a vida.” Enquanto se canta o refrão, O jovem espalha sementes, lembrando a parábola do Semeador.

E seu nome era Jesus de Nazaré.
Sua fama se espalhou e todos vinham ver,
O fenômeno do jovem pregador
Que tinha tanto amor.

 Entra uma idosa carregando a cruz, e sofrendo. Na cruz palavras grudadas: discórdia, ódio, ganância, discriminação, preconceito, exploração, ignorância, alienação, inveja, escravidão (ou outras palavras referentes à CF) ...

Um certo dia, ao tribunal
Alguém levou o jovem Galileu,
Ninguém sabia qual foi o mal
E o crime que ele fez; quais foram seus pecados,
Seu jeito honesto de denunciar
Mexeu na posição de alguns privilegiados,

 Quando chega à frente, cai com a cruz. O moço que entrou representando Jesus histórico vai socorrer a senhora. Os soldados chegam e o pregam na Cruz onde Ele morre. A senhora, assim como os outros personagens acompanhem desolados.

 E mataram a Jesus de Nazaré
E no meio de ladrões puseram sua cruz.
Mas, o mundo ainda tem medo de Jesus
Que tinha tanto amor.

 Fecham-se as cortinas ou tapa-se os personagens com algo afim de que a cena posa ser dsfeita. Aparece Nossa Senhora que vem dizendo ao povo.

Sim! Muitos pensaram naquele dia que tudo havia acabado,... o poder do mal o havia derrotado. Ele estava morto, morto para sempre... Mas eu não consegui acreditar nisso. Sabia no mais profundo do meu coração que seria diferente. Será que Deus iria trair o seu povo, esquecer de suas promessas?  Esse não é o Deus que creio, o Deus que pediu minha juventude, meu amor... (caminha em silêncio)

Sofreu o meu Filho amado. Eu também sofri com Ele... Mas a Sexta feira Santa passa,... mesmo que a gente não consiga acreditar...

Jesus não viveu sua vida em vão, Ele não é perdedor. Todo aquele que doa sua vida por causa do amor a Deus e ao próximo, nunca perde... nunca perde!

Nossa Senhora se retira. Há um momento de silêncio. Então começa a música com a quinta parte. Aparece Jesus Ressuscitado. Um Jesus que não tinha aparecido ainda. Ele fica no centro. Vão chegando as pessoas que representaram Jesus também. Todos sorridentes e serenos. Atrás deles se posicionam duas pessoas que trazem um banner do rosto de Jesus (opcional).

 
Vitorioso, Ressuscitou!
Após três dias à vida Ele voltou!
Ressuscitado, não morre mais.
Está junto do Pai, pois Ele é o Filho Eterno.
Mas ele vive em cada lar
E onde se encontrar um coração fraterno.

 Na frase do refrão Ele é o Cristo e a razão da nossa fé”, os jovens apresentam o Banner e os representantes de Jesus se inclinam para mostrar o rosto de Cristo. Enfim, todos os personagens se aproximam.

Proclamamos que Jesus de Nazaré
Glorioso e triunfante, Deus conosco está.
Ele é o Cristo e a razão da nossa fé
Que um dia voltará.

Ir. Nildo Moura de Melo, OSFS


Fim




[1] https://www.youtube.com/watch?v=KHvV53pHBfY

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