Encenação para o dia das Mães





Personagens: mãe, filho ou filha, quatro ou mais filhos e filhas.
Cenário: lavanderia, roupas sujas, banquinho ou cadeira, projetor.


Cena 1.


A mãe (jovem e bonita) está limpando. O filho chega e joga várias roupas sujas na frente dela. Seu tom é áspero e prepotente. Virando as costas ele diz:


Filho: Estou saindo!
Mãe: Não, meu filho! A mãe precisa de ti, aqui.
Filho: Estou sem tempo, mãe.
Mãe: Filho, fica aqui. Eu sou tua mãe e estou te pedindo.
Filho: Não vou ficar. Não mandei ter filho, agora tem que dar conta sozinha.


A mãe fica triste e chora silenciosamente (pode ter uma música instrumental). Senta num banquinho ou cadeira abaixando-se e pegando uma por uma das peças de roupa que o filho deixou. Derrepente ela sai com algumas daquelas peças nas mãos.


Cena 2.


Volta mais idosa (a impressão é de que passou o tempo). O cabelo já um pouquinho branco, a roupa que usa é de pessoa mais velha, sua expressão mais cansada.


Ela entra com as roupas nas mãos e vai sentar-se no mesmo local. Põe-se na mesma posição de ajuntar as roupas que o filho deixou, só que agora não está recolhendo, mas pondo. Inicia-se a música: Desculpa Mãe – Pe. Zezinho.[1]


O filho, agora adulto, entra e vem ao encontro dela, pega-lhe na mão e vai cantando a música, seguindo as palavras que a música traz com gestos. Andam pelo palco ou corredor do local onde estiverem. A mãe fica visivelmente emocionada. No final da música os dois se abraçam. Se as mães dos atores estiverem assistindo cada qual pode ir abraça-las. Melhor ainda é que todas as mães sejam abraçadas. Quando cada frase vai lembrando um momento da vida, projeta-se no fundo do cenário imagens correspondentes (ex: “eu lembro aquela sopa no vestido” – imagem: criança derramando sopa da colher ou prato no colo da mãe).


“Desculpa-me depois de tanto tempo
Por que te magoei aquela vez
Desculpa-me por tantos contratempos
Que a minha rebeldia te causou


Desculpa, minha mãe
Por não ter dito um Deus te pague
Desculpa minha mãe por não saber te agradecer
Desculpa pelas faltas de respeito
Desculpa este teu filho que cresceu


Eu lembro aquela sopa no vestido
E aquela colherada no nariz
Eu lembro aquele tombo na calçada
E aquela acusação tão infeliz


Desculpa-me mamãe por te tentar fazer de boba
Que bobo que era eu quando tentei de enganar
Desculpa-me por tantos descaminhos
Desculpa este teu filho que cresceu.


O tempo caminhou depressa
E apesar dos meus defeitos acabei virando alguém
Teu coração não tinha pressa
Sabia que eu iria me encontrar


Agora que eu me achei procuro a mãe que eu tive
Pra dar-lhe um beijo agradecido e atrasado mas feliz
Desculpa-me mamãe pela demora imensa
Leva-se uma vida pra entender o que é ter mãe...”


Entram outros filhos.


Filho 1: Hoje é um dia especial!
Filho 2: Hoje é dia das mães!
Filho 3: Nós resolvemos homenagear-te, mãe, com um pedido de perdão.
Filho 4: Sim, porque a gente faz muito pouco isso.
Filho 1: Pedir perdão é um modo de dizer: te amo!
Filho 2: Pedir perdão não é só olhar os nossos erros, mas principalmente reconhecer a tua sabedoria e teu amor.
Filho 3: Desculpa-me, depois de tanto tempo, porque te magoei aquela vez.
Filho 4: Desculpa-me, mamãe!
Filho 1: Se há uma pessoa a quem devemos dizer “desculpa!” esta é você, mãe.

Cada um dos filhos e filhas diz, seguida e alternadamente: eu! (de forma que fique: eu, eu, eu, eu, mas cada “eu” dito uma só vez por uma só pessoa).

Juntos: Te amo, mãe.
Filho 2: Mas hoje eu sei e digo diante de Deus:
Todos: “Leva-se uma vida para entender o que é ter mãe”. Obrigado mãe! Te amo! Feliz dia das mães!




[1] http://www.youtube.com/watch?v=GfL69kE6SwU

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Dinâmica sobre Vocações

Dinâmica da Flor de Papel (recolhida pelo autor)

Dinâmica de Semana Santa para Grupos de Jovens