É assim que a gente cresce

É assim que a gente cresce, com dores e angustias, medos e insatisfações. Aquela outra história de um ser humano sem feridas existe só para ilustrar ilusões. À sua medida, todo mundo enfrenta noites frias e escuras sem o acalento da esperança ou da alegria.
Alguns de nós tem mais destas feridas, é verdade. Deve ser para que, ao curar às nossas, possamos ser e oferecer o antídoto para tantos outros que, afligidos, encontrarão em nós aquela compaixão que acolhe, entende e cura.
Apesar das feridas, no passo firme e constante, no entanto, descobre-se esculpido na rocha do nosso próprio ser, com o martelo e o cinzel destas dores, um ser humano ainda não conhecido.
Como o escultor tira imagens da pedra, das duras feridas da vida é possível tirar um novo ser humano, o homem e mulher que deixou-se moldar, que é novo apesar de já existir. Isso é crescer, é ser maior do que a dor, é aprender com o Calvário, é ver mais do que pedra onde só pedra há. 

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