O bem não precisa de máscaras
Você já pensou na origem das máscaras? Um amigo me fez pensar e arrancou uma frase há muito tempo adormecida em mim: “O bem não precisa de máscaras!”. Máscara é um objeto tipicamente humano. Surgiu, provavelmente, a partir da observação de animais que se camuflavam mudando de aspecto frente a um predador ou um possível acasalamento. Nasceu com a função de representar entidades nos ritos religiosos primitivos e aplacar a ira dos espíritos. Depois foi transferida para o teatro e, ali, por obra das conveniências, vinculou-se ao cunhamento da palavra “pessoa”, uma vez que trazia presente alguém que não estava, personificava. Então a palavra pessoa nasceu desta realidade, do uso de máscaras para a interpretação de quem estava ausente, mas representado ali. Com a caracterização da máscara, o ator trazia presente alguém ausente. Tendo dito isto, preciso recordar um detalhe: a máscara trás alguém presente, mas esconde outra. O ator ou ritualista se esconde para que o personagem tenha ...