Justiça, Misericórdia e Fidelidade
Justiça, Misericórdia e Fidelidade!
Nosso Salvador, Jesus Cristo, tinha diante de si uma multidão. A
maioria em estado de sofrimento, desilusão, desamparo. Hora esta multidão se
reunia em grande número para ouvi-lo, hora Ele a encontrava na singularidade de
cada pessoa e de sua dor. Nosso Senhor tinha optado por amar a todos, amando um
por um e lhes comunicando a salvação. Tudo isso o fazia com um coração
Misericordioso, pois misericórdia significa “ter o coração na miséria do
outro”. A misericórdia de Cristo estava sustentada por sua consciência justa e pela
prática da justiça. Justiça é dar á cada pessoa aquilo que lhe é de direito, ou
seja, aquilo que lhe é necessário para viver dignamente. Esta Justiça de Cristo
era sinal da fidelidade que tinha para com Deus Pai que lhe enviara para semear
o céu na terra.
Justiça, Misericórdia e Fidelidade são princípios que dão ao ser
humano a autoridade para dizer que verdadeiramente ama a Deus. Sem justiça,
misericórdia e fidelidade é impossível viver a Lei de Deus. O resto é
aparência. E aparência não salva ninguém, “não deixa o copo, nem o prato limpo”,
mas se torna ilusão, enganação. Nosso Salvador pede sinceridade, isto é, fazer
todas as coisas com justiça, sempre praticando a misericórdia para poder ser
fiel aos ensinamentos divinos. É preciso ser fiel ao que se ensina, ao que se
faz, ao que se representa.
A
multidão de sofredores que seguia Jesus ouviu-o, certa vez, ele chamando-as de
bem-aventurados, felizes, porque tinham como regra de vida a justiça, a misericórdia
e a fidelidade. No evangelho está escrito que os mestres da Lei e fariseus foram
chamados de hipócritas e receberam a advertência: “aí de vós”. Se vivermos como
eles, será isto o que ouviremos de nosso Senhor. Se vivermos a Justiça, a
Misericórdia e a Fidelidade, então a nós serão dirigidas as palavras do sermão
da Montanha: vocês são bem-aventurados, vocês são felizes!
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