Grande Mestre
Grande Mestre, ajuda-me a escrever minha história. Pegue em minha mão, como alguém um dia pegou, toma o lápis e a
borracha, leva-os ao caderno da humildade, às páginas de minha alma e contorne cada silhueta de minha história. Ajuda-me a organizar as letras, a compor as frases, os
parágrafos. Ensina-me a multiplicar, a dividir, a escutar e a contar teus
feitos. Leva-me a compreender o sentido e o valor de tudo o que me toca.
Grande Mestre, olhando nos olhos deste Teu aprendiz,
pontue, ensina-me a pontuar, a compor o meu
viver. Sei que há parágrafos que devem ser mais extensos, outros menos; que há
histórias nesta minha história clamando um ponto final; que outras simplesmente pedem uma virgula, aquela parada para respirar e depois continuar; e há, ainda, aquelas que
suplicam urgentemente por um começo, talvez, um recomeço. Ajuda-me, Grande Mestre. Ajuda-me.
Ensina-me a ser artista, a conhecer-me e a conhecer todo
o universo, maravilhosa obra de Tuas mãos. Desafia-me às experiências e,
Te peço, alcança-me a borracha para a correção quantas vezes necessário for.
Grande
Mestre, estamos começando com o lápis porque nesta vida sou aprendiz. Não quero deixar marcas de
irresponsabilidade. Sei quem sou, por isso, quero e preciso desse lápis que aceita
a correção sem legitimar erros. Grande Mestre, dá-me a
coragem de escrever minha história a lápis e entregá-la a Tua graça! Dá-me a bênção de multiplicar meus dias e feitos pelo amor que em cada minuto presente se fez.
Peço-te, com muito carinho, que olhes para aqueles que foram e são meus mestres. Ajuda-os, Grande Mestre, a serem
bons mestres. Que se deixem conduzir por Ti, o autor da sabedoria e
da vida. Encorajai os mestres a defenderem a vida e a lutar, para que a grande
lição do amor seja aprendida e praticada.
Grande Mestre, obrigado por seres meu Mestre através
dessas pessoas que ensinam. Obrigado por seres quem És e ensinares o que
ensinas através deles. Eles não são
assim por acaso, mas por Tua vontade, escritor das maiores verdades, a quem as
linhas tortas não fazem diferença e a quem a paciência paramento tornou-se.
Amém!
Amém!
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